Anita e Fe eram de fases. Fases de muito amor, muito sexo hard, fases mais suaves, fases de briga, fases onde ele mandava e fases onde ela o queria obedecendo.
E foi numa dessas fases, que ela percebeu que ele precisava que ela assumisse o controle, pelo menos no sexo.
Ela sabia como era pensar demais, planejar demais e por isso mesmo decidiu agir.
Mandou mensagem no meio da tarde.
"Fe, vamos dar uma volta a noite?"
Ele respondeu em seguida.
"Onde?"
"No motel, mas hoje eu escolho"
Sem demonstrar muita empolgação, ele concordou.
Anita separou alguns itens que seriam úteis e enfiou tudo na bolsa.
Dessa vez ela passou na casa dele pra pegá-lo e ao chegar ele fez menção de dirigir o carro dela, ela recusou. Ela estava no comando.
Quando ele entrou no carro, ela sentiu o cheiro delicioso de banho tomado que ele tinha, misturado com a pele e o perfume com notas cítricas. Ele estava de jeans, camiseta branca e all star também branco. Básico.
Não se podia dizer o mesmo dela, estava com um vestido curto, de corte reto, de estampa de oncinha, sandálias de salto pretas, unhas e batom vermelhos. Um brinco dourado de franjas, pendia das orelhas. Por baixo do vestido, uma calcinha vermelha de renda. E o cheiro de baunilha lhe cobria o corpo dos pés a cabeça.
Ele parecia cansado, desanimado até.
Entraram no quarto e ele tirou o tênis, ficando descalço. Anita se manteve de sandálias e vestida.
Ele estava sentado na beirada da cama e ela se sentou no colo dele o beijando. Um beijo suave, mas as mãos firmes dela o agarraram pelo cabelo.
O empurrou na cama e ele se deitou, ela tirou a camisa dele e pediu pra ele esperar no lugar.
- Quietinho!
Voltou com uma venda nas mãos e perguntou se podia. Ele concordou e ela o vendou e sentiu que a respiração dele se alterou, ficou mais curta e ofegante.
Tirou sandálias e subiu na cama.
Pediu pra ele se acomodar melhor e, juntando as duas mãos dele acima da cabeça, o prendeu com a faixa do roupão.
- Você só vai poder sentir.
Ele concordou com a cabeça.
Ela desceu, abriu a calça dele e a tirou, deixando-o só de cueca, também branca. O pau volumoso e duro sob o tecido.
Ela saiu e percebeu que a cabeça dele a seguiu pelo som.
Ela voltou com uma garrafinha de água gelada na mão e um halls preto na boca.
Deixou a água de lado e o beijou no pescoço, desceu beijando suavemente, voltou pro pescoço e quando ele menos esperava mordeu, ele que se virasse com as marcas depois. Ele gemeu alto, de tesão, de ansiedade...Ela começou a alternar entre beijos e mordidas. Desceu até os mamilos e lambeu, percebeu que a pele dele se arrepiou e então mordeu, ele se contorceu com a mordida e, pelo volume do pau, era de puro tesão.
Pegou a garrafinha de água e passeou com ela pelo corpo dele. Alternava o geladinho da água com o quente da boca. Não deixou que ele percebesse o halls...
Desceu até as coxas e mordeu a parte interna, com a intensidade certa pra ficar no limiar da dor e do prazer. Ele gemia, se arrepiava e se contorcia. Ela tirou a cueca dele e o pau, extremamente duro, parecia desejar a boca dela.
Ela se enfiou no meio da pernas dele e passou a língua devagar na cabecinha, que já pingava de tesão.
Pegou a água, abriu, deu um gole grande. Voltou a boca pra cabeça do pau e a mistura de água gelada + a refrescância do halls o deixou louco.
Enfiou tudo na boca, até o talo, o provocando. Ele baixou as mãos e tentou controlar a cabeça dela.
Ela parou de chupar na hora. Ele voltou as mãos pro lugar.
- Ou você fica quietinho ou eu te amarro melhor.
Ele concordou com a cabeça.
Ela deu um tapa no rosto dele.
- Entendeu?
Ele não esperava. Viu que ele ficou vermelho, talvez por vergonha, e se perguntou se teria sido demais pra ele.
- Entendi.
Olhou pro pau, estava ainda mais duro e entendeu que não tinha de excedido, tinha o deixado com tesão.
Voltou a chupá-lo, no ritmo dela. Ele tentava aumentar a velocidade com o quadril, mas quando ele fazia isso, ela diminuía o ritmo.
O torturou por bastante tempo assim. Tomou mais água. Um gole gelado, uma lambida pelo corpo. Um gole, uma lambida.
Tirou o vestido e a calcinha e sem aviso sentou no pau dele.
Apertou o pau com a buceta, se esfregando nele e estimulando o clitóris.
Subia e descia lentamente, apertando cada vez mais o pau. Quando ele estava ficando louco ela parava e o chupava. Alternando o boquete com a cavalgada. A cada tentativa de ditar o ritmo, ela reduzia até quase parar, só pra ele entender que ela estava no controle.
Desceu pro pau novamente, com o halls na boca e voltou a chupar, com vontade, socando até o fundo do garganta, se engasgando. Enfiou as bolas na boca, lambeu e chupou e ele se contorcia e lutava contra a vontade levar as mãos até o cabelo, agarrar e forçar a cabeça, ditar o ritmo.
Ela o percebeu mais ofegante e aumentou a intensidade e velocidade que chupava e ele implorou.
- Não para. Por favor, não para. Me deixa gozar na sua boca.
E ela continuou e vendado, com as mãos presas, totalmente controlado por ela, ele gozou. Despejou todo o leitinho quente no fundo da garganta e ela engoliu tudo, enquanto via a cara de satisfação e sentia o corpo dele relaxar.
Ela o desamarrou, tirou a venda e o deixou descansar, ficaram deitados abraçados, ela fazendo carinho no peito dele e não pode deixar de notar a cara de satisfação que ele tinha. Se sentiu poderosa.
Ele foi ao banheiro, bebeu água e quando ela achou que já tinha sido suficiente, voltou a atacar.
- Você acha que consegue ficar paradinho enquanto sento em vc?
Ele concordou, o pau já duro novamente.
Ela subiu em cima dele, mas sem sentar no pau, o beijou com intensidade, com força, mordeu o lábio e ele gemeu na boca dela. O segurou pelo queixo e deu outro tapa, não pra doer, só pra sentir...
E aí sim, se encaixou nele, rebolando em cima do pau, esfregando o clitóris no corpo dele. E ela pediu.
- Me pega, me segura forte aqui.
E colocou as mãos dele sobre o cintura dela. Ele a segurava firme e, enquanto se esfregava nele, percebeu o próprio orgasmo se aproximar e se entregou a sensação...
Gozou forte e gostoso e deixou o corpo relaxar sob o dele. Foi só o tempo de recuperar o fôlego e ela voltou a rebolar. Cavalgava forte enquanto apertava o pau dele com a buceta. Ele a segurou pela cintura e aumentou o ritmo. Ela deixou ele controlar do jeito dele e ele socava cada vez mais forte.
Avisou que ia gozar.
- Goza, goza pra mim, Fe. Vou gozar com você.
E na última estocada forte, ele despejou toda porra dentro dela, enquanto a segurava forte pela cintura e empurrava os corpos um contra o outro. Ela gemeu alto enquanto também se entregou ao orgasmo.
Deitaram exaustos na cama, com um sorriso no rosto ambos pensando em como era bom ceder o controle e controlar.
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Faces de Anita
FantasyEla é mandona, mandona demais. A postura imperativa em cima do salto assusta e afasta quem deve ficar longe. Não gosta de gente fraca. Gosta dos fortes, justamente por serem oponentes a altura. É uma leoa e, se não for aguentar toda essa potência, m...