"Memórias do Oceano."
By: LS Roy.Os capítulos seguintes (26 ao 28) haverá descrições de violência e trauma psicológico.
Seus passos se firmavam sobre o chão, o seu sangue corria pelas suas veias enquanto o disparar das batidas do coração pareciam estar desesperados por algo inexistente. Sua respiração estava ultracansada, enquanto sua atenção estava voltada em enfaixar suas mãos e descendo para os punhos.
O sol ainda estava posto sobre o céu, avista de todos, mas sua face estava coberta pela nova máscara que havia pego com a Anbu. Ela ainda era parecida com a velha, porém havia mais detalhes em puro carmesim e linhas douradas que desciam de seus "olhos". A Uchiha havia encontrado uma pista, era algo que parecia estar debaixo de seu nariz à um bom tempo.
Os lugares de suas aparições até agora, as pistas encontradas em cada ponto do mapa, formava nada mais e nada menos que uma pista para a próxima ação deles. Mas, era estranho como cada passo estava interligado com a sua vida pessoal, só pelo fato de saber o local pela qual eles iriam aparecer e uma certa frase "Deixe-me o mar levar", a guiava dentre suas memórias apenas o local descrito pela sua senhoria Hamaji. A menina precisava ter certeza de suas suposições, e deveria apressar se quisesse chegar antes do grupo, já que o sol estava para se por.
Talvez Hamaji estivesse confusa com relação à suas memórias, e não era um lago, e sim um mar. Uma bela abertura para o horizonte que demonstrava a imensidão do belo oceano, este pela qual era pintado pelo mais azul cristalino que podia existir dentre todos os lugares.
Sua velocidade fora diminuindo quanto mais se aproximava do local, enquanto seus olhos vagavam à procura de algo, de alguém. Perambulando pelo novo ambiente, passou a admirar a nova paisagem que presenciava vendo a bela planície que, infelizmente, já não havia uma quantidade excessiva de flores mas ainda lhe proporcionava uma sensação boa e certa admiração.
Pensava em qual seria o seu próximo passo, a Uchiha precisava encontrar algo, alguma pista. Se aqui era o local pela qual eles iriam comparecer, têm que haver um motivo.
Então a garota começou a vasculhar pelos arredores, e viu um pouco à distância, certas pequenas casas abandonadas enquanto caíam aos pedaços. Deveria ser o local pela qual a senhora havia encontrado o seu amado. Sem mais delongas, se aproximou de uma a uma, olhando cada mísera peça, cada canto das casas apenas para ver se encontrava algo.
As casas eram de feitas de madeira, uma madeira rústica de carvalho, pela qual já estava em seu desgaste natural enquanto caía aos pedaços. Os móveis eram belos apesar do recair dos mesmos, carpinteirados naquela época de um jeito memorável, com detalhes rústicos e diferenciados. As janelas tinham o seu formato circular, e havia algumas que o vidro ainda continuava intacto, passando a mão levemente para retirar a poeira e podendo olhar para o lado de fora, mas ao fazer isso pequenas rachaduras surgiram, sim, o vidro era frágil, muito frágil para toques que não sejam delicados. Então tomou um pouco mais de cuidado na hora de encostar novamente, e desta vez, ele não se partiu. Estava tudo muito poeirado, mas ainda havia coisas que se encontravam em perfeito estado e era admirável.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝙁𝙇𝙊𝙍𝙀𝙎𝘾𝙀𝙉𝘿𝙊 | Imagine Shikamaru Nara.
Roman d'amour. Ela não conhecia as suas origens, e sua mente não poderia sequer imaginar a relação de seu encanto em flores se encaixar perfeitamente ao seu passado. Uma maldição, um olho amaldiçoado, um grupo desconhecido e seus estranhos objetivos. S...