. Ela não conhecia as suas origens, e sua mente não poderia sequer imaginar a relação de seu encanto em flores se encaixar perfeitamente ao seu passado.
Uma maldição, um olho amaldiçoado, um grupo desconhecido e seus estranhos objetivos.
S...
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Então era isso, finalmente sabia a real verdade do que havia acontecido no seu passado.
Era difícil aguentar as lembranças de sua mãe encontrada naquele estado, era como se fosse algo atingisse fortemente o seu peito. Uma dor incomparável de suas esperanças de encontrar seus pais fossem esmagadas.
Mas não por inteiro, seu pai estava ali.
Sentiu suas lágrimas molhar delicadamente o seu rosto, enquanto tentava pronunciar alguma palavra, algumas gotas de lágrimas encostava em seus lábios, sentindo aquele gosto salgado.
Antes de alguém sequer perceber, secou suas lágrimas rapidamente.
─── Waizuīguru? Está tudo bem? Têm lágrimas escorrendo pelo seu rosto... ─── perguntou Shikamaru com receio sobre tudo o que estava acontecendo.
─── Não sou eu quem está chorando...
─── O quê?! Devemos intervir?
─── Não, ao menos não por enquanto... ─── voltou a sua atenção para a jovem e o homem de cabelos escuros como a noite.
Sua boca estava trêmula, queria muito poder quebrar aquele silêncio memorável e agoniante. Os olhos escuros com sua íris vermelha a olhava, parecia não transmitir ou esboçar alguma reação, o que era de se duvidar, ou até mesmo... Se desesperar.
Quando finalmente saiu de seu transe,reuniu as forças que ainda lhe restavam e quebrou finalmente aquele embaraçoso silêncio.
─── Agora... O senhor está bem? Conseguiu resolver aquilo que te atormentava para poder... Finalmente, me procurar? ─── perguntou a garota para o mais velho à sua frente.
─── Não acabei... Parece que mesmo depois de tê-los caçado, alguns ainda sobreviveram e continuaram com toda essa organização...
─── Espera... Você me disse que eles usavam mantos e máscaras?
─── Se você está pensando na possibilidade de serem os mesmos que te atacaram naquele dia, sim. Os Constituintes estão de volta, e apesar de saber que eles não são mais problema meu, ainda há um para com que eu deveria me preocupar... ─── deu uma pequena pausa antes de continuar, se levantando do chão em que estava sentado, cruzando seus braços na região peitoral. ─── Eles ainda estão atrás de você...
─── Então por isso que veio atrás de mim... Não é? ─── falou um pouco decepcionada, realmente acreditava, mesmo com os rumores de seu pai, que ele havia voltado para finalmente ficar de verdade e se redimir.
─── Tenho planos para você, (Seu Nome). Ainda há muitas coisas para você aprender... Acredito que não há mais dúvidas para serem respondidas, até porquê, meus planos e ideais... Você logo saberá. ─── assim que terminou, começou a dar às costas.
