XXV

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Romana

Uma semana depois...

A relação entre eu e Massimo como casal estava maravilhosa. Fizemos várias coisas pela cidade, andar de bicicleta, pescar, fazer piqueniques e brincar de pega pega. Aquele momento família estava me deixando mais apaixonada por Massimo.

Era verão e o restaurante estava lotado, devido aos turistas que vinham para Sicília.

Coitados, nem ousariam colocar seus pés na Itália se soubessem quem realmente manda aqui.

Automaticamente, meu consciente jogou esta frase e ri comigo mesma por estar pensando aquilo.

Como já estava anoitecendo, arrumei minhas coisas na bolsa e desci a escadaria. Fui até a cozinha e me despedi dos meus funcionários.

Entrei no salão e vi Massimo encostado no seu carro e fumando um cigarro.

Caminhei em sua direção e cruzei os braços sem saber o motivo do porque estava ali.

- A chave do carro. - Ele estende a mão.

- Para que? - Indago.

- Meu motorista vai levar o seu carro para casa e você vem comigo. - Ele abre a porta do carro e faz menção para que eu entre.

Autoritário, ele? Imagina!

Durante o percurso, fiz várias perguntas para onde estaríamos indo mas Massimo não respondia nenhuma delas. Eu estava perdendo a paciência com ele.

Alguns minutos depois entramos em um pátio, ele estacionou o carro e começamos a andar em um cais. Havia vários iates de luxo.

Estava boquiaberta com aquele lugar, nunca estive em algo parecido antes.

- Romana, este é Bob, o comandante do meu iate.

É claro que ele tem um iate, sua tonta! Com quem você acha que está casada?

- Do nosso iate! - Massimo se corrige.

- Muito prazer em conhecer o senhor! - Aperto sua mão.

Bob era um americano que o pai de Massimo havia conhecido nos EUA e quando soube que ele era timoneiro, trouxe-o para os negócios aquáticos da família Torricelli.

Massimo tira uma venda vermelha de seu bolso e amarra em meus olhos. Com sua ajuda, ele me guia para algum lugar.

- Cuidado com o... - Me esbarro em algo e antes que pudesse cair no chão ou na água, as mãos firmes de Massimo me seguram. - Degrau! - Termina sua frase.

- Você poderia me falar o que está acontecendo! - Resmunguei.

- Certo! Fica aqui e não sai daí. - Ordena.

Sinto sua presença sair de perto e alguns segundos depois, ele pede para eu tirar a venda.

Wow!

Eu estava no início de um caminho de pétalas vermelhas e velas, ao final tinha uma mesa com uma tábua de aperitivos e uma garrafa de vinho tinto com duas taças. A chama das velas que cercavam a mesa dançavam com a brisa do mar, o iate foi se movimentando e dava para ver as luzes da cidade.

Massimo puxa uma cadeira para eu sentar e encantada com toda aquela preparação, me sento. Ele puxa a cadeira a frente e se senta também.

As taças são servidas do vinho e dou um gole, era suave, meu preferido.

- Gostou? - Deu um gole da bebida e colocou a taça sob a mesa, pegando um cubo de queijo depois.

- Estou amando! - Sorrio. - Eu nunca entrei em um desses, é muito bonito.

- Que bom que gostou, baby. Fico feliz! - Sorri.

Ficamos sentados e conversando por um bom tempo. O iate parou quando estava quase lá fora, dava para ver as luzes de Sicília toda.

- Vem comigo! - Massimo estende a mão para mim e aceito.

Ele nos leva para o andar de cima do iate, nos deitamos em um sofá externo e ficamos admirando as estrelas. O céu estava super estrelado e aquilo me deixava viajando pelo universo.

Era o melhor presente que eu já havia recebido.

Na hora que tiro os olhos das estrelas, percebo que a lua estava nascendo no horizonte do mar.

Olho para Massimo e o mesmo já estava me observando.

- Você é tão linda! - Ele coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha e sorri. - Você é tudo para mim!

Emocionada, pulo para seu colo e o beijo delicadamente.

Não transamos, não ficamos ofegantes e não molhei a calcinha, nem senti seu pênis ficar ereto. Aquele momento não era para transar e sim para aproveitar juntos.

2/3

O que estão achando desse casal? Massimo está em um processo de revolução 😅

Chamas do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora