Prólogo

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Romana

Três anos se passaram após o acidente e Massimo continua deitado naquela cama, seu rosto já não era o mesmo, ele tinha emagrecido e havia uma cicatriz em sua testa. Alguns familiares, amigos e sócios da máfia me pediram para desligar os aparelhos mas eu não queria acreditar que meu esposo e pai do meu filho não teria uma segunda chance para a vida. Eu já não aguentava mais mentir para Bernardo que seu pai tinha ido viajar e que logo viria para casa, meu coração estava despedaçado ao lembrar que ele não conheceu o pai.

- Massimo, por favor! Volte! Volte para mim, volte para nosso filho, volte e mostre para todos que você é forte, por favor meu amor! - Eu repetia esta frase em meio de lágrimas e desespero para Massimo.

Ele é forte e sei que vai voltar, eu preciso dele, a máfia precisa dele!

Depois do acidente, Domenico nos mostrou documentos registrados pelo Massimo em que caso algo vir acontecer, meu tio seria o comandante provisoriamente. E claro, foi feita uma investigação do acidente e tudo indicava o algo: Mário. 

Ele teve o que mereceu!

Chamas do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora