Prólogo

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Em uma manhã qualquer, o sol irradiava por entre as janelas da academia ninja, e os mais novos shinobis se encontravam em uma inquietação incessante, transformando a sala em uma locomoção de vozes

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Em uma manhã qualquer, o sol irradiava por entre as janelas da academia ninja, e os mais novos shinobis se encontravam em uma inquietação incessante, transformando a sala em uma locomoção de vozes. O motivo de toda aquela ansiedade era nada mais, nada menos, que a curiosidade sobre qual time pertenciam e com quem dividiriam os próximos dias nas missões.

- Bem, eu odiaria ficar no time de alguém que deixa tudo para a sorte. Alguém como você. - Sarada enfatiza, olhando com desdém para o seu colega Boruto. Ela tentava, a todo custo, mostrar o quão irresponsável ele era. Entretanto, o loiro já estava tentando formar uma dupla com Shikadai, sem dar muita atenção às palavras da garota.

- Nunca ouviu falar de improviso? - Boruto fala, sorrindo sem graça, com o rosto bem próximo ao de Sarada. Ele tentava justificar a si mesmo, mas as palavras pareciam mais uma desculpa esfarrapada.

- Perto demais. - Ela fala com expressão séria, tentando afastá-lo. - Sua saliva está voando.

- O professor chegou! - Namida avisa vindo da porta da sala, fazendo com que todos se organizassem e acabassem com o amontoado de vozes.

- Estávamos à sua espera! - Iwabe exclama animado, virando-se para a frente. Sem muito cuidado, esbarra o braço no rosto de Boruto, que estava perto de si. Em um rápido movimento, o loiro acaba se aproximando ainda mais do rosto de Sarada devido ao incidente.

- Ei! - Chōchō fala, surpresa ao observar a cena.

Com agilidade, Sarada eleva sua perna e impede qualquer tipo de aproximação entre eles dois. Sentindo uma ardência no rosto, onde foi acertado, Boruto leva a mão até o nariz, sentindo seu mundo girar e a visão escurecer. Retornando à consciência, com os olhos ainda fechados, Boruto ouve vozes o chamando, seguido de uma dor no rosto. Ele se levanta abruptamente, abre os olhos com confusão, piscando algumas vezes enquanto tenta se acostumar com a luz da sala. Boruto olhou incrédulo para Sarada, pronto para protestar.

- Não é hora para discussões! - A garota fala, silenciando-o antes que ele possa dizer qualquer coisa. - Já prestou atenção onde você está?

A voz dela traz Boruto de volta à realidade, e ele observa o ambiente ao seu redor, com uma expressão de surpresa.

- Onde estamos? E por que as paredes não têm portas ou janelas? - O loiro pergunta, franzindo o cenho. - Será que estou sonhando? Mas eu acabei de levar um tapa na cara. Lembro de estar na academia, momentos antes, e de ter levado um pé na cara. - Boruto pensa, tentando entender a situação.

- Não sei! - Sarada diz com a carranca habitual. - Minha visão escureceu naquele momento e... aparecemos aqui. - Ela fala pensativa, tentando montar alguma explicação para o que havia acontecido, mas nada fazia sentido.

Na sala, havia um telão, duas caixas de som, alguns puffs, sofás com almofadas e algumas decorações. Uma das paredes era cinza e as outras três eram brancas, com alguns quadros estranhos de cabeça para baixo que, a cada vez que eram observados, mudavam de lugar. Era no mínimo estranho, mas, em sua maioria, irrelevante. Ali estavam presentes Sasuke, Naruto, Sakura, Kakashi, Gaara e seu filho. Em um canto da sala, estava um garoto com piercing na sobrancelha e cabelo preto com mechas amarelas, visivelmente de mau humor, mas com a guarda sempre alta. Além de alguns ninjas da nova geração, também estava presente o filho de Orochimaru, que apenas observava as reações dos outros na sala.

- Olá! - Uma voz doce ecoou, mas não era de ninguém ali presente. Estava vindo das caixas de som. - Vocês devem estar confusos com o que acabou de acontecer e por que estão aqui. Bem, eu os trouxe para esta sala para que a nova geração veja ou ouça sobre o passado da antiga geração, por meio de raps e vídeos. Porém, os vídeos dificilmente terão.

- E o que eu tenho a ver com isso? - Kawaki perguntou, irritado. Ele já estava pensando em algum plano de fuga para sair dali, mas não queria voltar para onde estava momentos antes. Além disso, não queria ficar ali olhando para as caras de outras pessoas desconhecidas. - Não sabia que eu era da porra dessa Vila!

- Vamos nos acalmar! Se eu os trouxe aqui, tem um motivo. Voltando à explicação, eu lhes darei a chance de ver o futuro! Ah, e tem mais uma coisa! O tempo fora desta sala não passa. Haverá algumas pausas para comer e assistir algo como passatempo.

- Credo! Só iremos comer nas pausas? - Chōchō perguntou, incrédula. - E o que são esses raps?

- Rap é um estilo de música, só isso. - A voz responde. - E sim, vocês só irão comer nas pausas, mas eu posso reprimir a fome de vocês... caso eu queira.

Kawaki estava perdido em pensamentos. Não que ele fosse sentimental; ele se achava vazio. Era assim que ele se via e se perguntava se teria algum futuro ou se continuaria a sofrer nas mãos da Kara. Alguns da nova geração estavam super empolgados com a ideia de conhecer mais sobre o passado. Enquanto isso, Chōchō se perguntava se teria algum namorado no futuro. A garota estava com corações nos olhos, enquanto Shikadai apenas a observava com medo, se perguntando se ele realmente merecia aquilo. Ele poderia estar muito bem dormindo ou estudando, já que deveria estar fazendo isso agora.

- Então eu só vim perder meu tempo aqui? Tenho mais o que fazer, tenho missão para terminar! - Sasuke fala sério, mas por dentro estava furioso. Se ele encontrasse a pessoa responsável por essa palhaçada, arrancaria sua cabeça fora.

- Ahh! Como ele é lindo! Quem é ele, Inojin? - Chōchō perguntou entusiasmada e com encanto.

- E como eu vou saber, gorducha? - Inojin respondeu, pouco se importando com isso.

- Nossa, saiba tratar melhor uma dama, seu grosseiro. - Chōchō fingiu estar ofendida, já que estava acostumada com os apelidos do amigo. Ela também sabia o quanto era maravilhosa, especialmente por ser gordinha.

- Sentem-se e aguardem um pouco, porque irei colocar o primeiro rap. - Os gennins estavam ansiosos, enquanto os mais velhos estavam entediados com o que a voz tinha dito, ainda se perguntando se deveriam realmente confiar nela.






Continua...







ᴛʜᴇ ɴᴇᴡ ɢᴇɴᴇʀᴀᴛɪᴏɴ ʀᴇᴀᴄᴛɪɴɢOnde histórias criam vida. Descubra agora