Murdering

Cap.9: Santa Monica

Los Angeles - CA

P.O.V Justin Bieber 08:23 A.M.

Na manhã seguinte meus irmãos estavam todos perambulando pela casa com suas malas. Iam viajar pro Canadá, minha mãe e eles. Eu queria muito ir, fazia bastante tempo que eu não via meus avós e sentia saudades deles assim como da minha terra natal, mas eu precisava ficar em Los Angeles. Iria investigar na cidade onde a Laura mora como eu fui parar lá, se é que eu fui, porquê tudo isso está me soando estranhamente.

O Jaxon e a Jazzy estavam levando suas malas pros carros e rir com a cena. Eles não suportavam aqui mesmo, estavam felizes por saber que iriam sair dessa prisão por uns dias já que aqui eles tem pouca liberdade.

A Scarlett iria junto do Erick, o noivado até que tá durando, coisa que me deixou surpreso já que as relações dela nunca passavam de 4 meses.

A minha mãe iria levar o Edgard, pois era o mordomo da família e braço direito dela e todos nós, então não falei nada apesar de precisar dele aqui.

— Tem certeza que não querem vim? — Ela perguntou se referindo a mim e a Laura, que inclusive ainda não tinha descido.

— Outra vez iremos. — Falei e ela fez uma expressão triste. — Prometo que iremos em breve, eu tenho que fazer algo muito importante aqui. — Em seguida ficou me olhando e beijou meu rosto, se aproximando do meu ouvido e sussurrou:

— Você não me engana, Justin. Eu sei que não vai pra Lua de mel coisa nenhuma com a Laura. — Depois me olhou com um olhar nada bom e segurou na minha mão. — Toma cuidado com o que você vai fazer, Justin. Não faça nada com ela. — Enruguei a testa com a insinuação e me senti ofendido.

— Mãe, falando assim parece que vou sequestrar a minha mulher e mantê-la em cativeiro. Que isso?

— Isso também é demais e eu não sei o que se passa pela sua cabeça, mas é só um aviso. Ainda não esqueci a cena de você a machucando no cruzador dos quartos. — Falou em um tom severo e saiu de perto de mim, indo pro lado de fora.

Os segui até o lado de fora e me despedi de todos, que inclusive fizeram algumas piadas e eu rir. Minutos depois deram partida e fiquei lá fora com as mãos nos bolsos pensando no que terei que fazer.

O jardineiro passou por mim com um ramo de flores para plantar, ainda estavam em mudas e dei um sorriso enquanto pegava uma pelo caule. Ele sorriu e continuou seu percurso e por relance eu olhei pra cima, vendo a Laura na varanda de braços cruzados.

Entrei na mansão e fui até ela que estava parada ainda intacta no lugar próxima da borda da varanda. Usava uma calça jeans escura e uma blusa branca de mangas bufante. E seu cabelo estava solto. Estava linda como sempre.

— Oi... Bom dia. — Falei com vergonha enquanto segurava a florzinha em minhas mãos trêmulas. Que merda.

— Bom dia.

— Peguei pra você... — Estendi a mão com a florzinha e ela olhou, em seguida olhou pra mim e quis sorrir com o ato, mas o orgulho que ela possuía não permitiu, pois somente recebeu lentamente a flor e ficou de cabeça baixa em silêncio. — Está chateada? — Questionei ao colocar meus braços na borda da varanda.

— Não.

— Está tão quieta. — Comentei e a olhei, a vendo respirar fundo e travar o maxilar.

— Sabe que não pode me prender aqui pra sempre. — Respondeu bastante neutra e enruguei a testa. — Eu não sou uma propriedade sua. Acho que você sabe disso. — Umedeci os lábios e também fiquei irritado.