Prólogo

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Tyler Malik 16:47 p.m.

Los Angeles, California.

Bieber's Mansion.

6 meses antes...

Os aplausos por toda aquela sala abafada era a prova mais concreta de que eu era um tremendo fracassado na vida. Eu havia conseguido ficar com a parte mais podre que pode existir em um ser humano, o ódio, a inveja e a raiva.

Meses. Fazia meses que eu perdi completamente a capacidade de pensar, de se preocupar, de se amar e de me autonutrir. Estava fora das trilhas e não havia nada que eu pudesse fazer pra aliviar aquele sentimento de derrota instalado em meu coração.

O meu melhor amigo estava ali sendo o centro das atenções, recebendo saudações e felicitações pelo seu aniversário, mas também por ser o novo dono da construtora mais rica de Los Angeles.

O vendo sorrir alegremente nem parecia que há quase 1 ano havia perdido o seu pai, mas óbvio, sendo quem ele é atualmente pensar em alguém morto é o menor das preocupações.

— Fico feliz em poder continuar com o trabalho que meu pai criou e fez crescer com toda dedicação. — Disse ele, entusiasmado e com um tom de vez cortado devido ao nervosismo. — Ele me deixou poder tomar conta após a minha formatura, que infelizmente não esteve aqui quando aconteceu... Mas de qualquer forma farei o possível pra deixá-lo orgulhoso onde ele estiver agora. Eu te prometo pai. — Os seus demais amigos o aplaudiram e depois o abraçaram. Ele estava feliz, tinha um sorriso reluzente nos lábios e estava determinado a dá continuidade a todo sucesso que a empresa famosa e rica do seu pai tinha.

— Você não vai parabenizar o seu amigo? — Ouço a voz do meu pai ao meu lado e travo o maxilar, continuando com minha visão fixada no Justin enquanto dessa vez abraçava a mãe.

— Você vai parabenizar ele por a partir de hoje administrar todo o dinheiro que o seu amigo deixou? — Ele ficou em silêncio e eu dei um sorriso descrente. — Somos iguais, pai. Não se assuste.

— Ele com certeza vai mudar os cargos. — Falou em um tom descontente e suspirei. — E tenho certeza que não estou incluso.

— Pode se acostumar. Você não pegará em nenhum dólar dessa empresa a partir de hoje. — Falei, baixo e verídico. O Justin havia me dito que iria me dá um bom cargo assim que assumisse a cadeira principal de presidente e dono da construtora Bieber, e eu falei que queria, óbvio, mas isso era pouco pra mim. Eu não nasci pra ser empregado de ninguém.

— O que será uma merda. — Ele murmurou ao meu lado e saiu de perto de mim, quando notei o Justin se aproximando sorrindo amigavelmente.

— Você tá aqui. Fico feliz que tenha vindo. — Falou, alegremente e sorri da maneira mais convincente possível. — Porquê eu não esqueci da nossa conversa. Pode confiar em mim, Tyler. Você não vai ficar de fora.

— Claro... E o meu pai? — Fui direto e o Justin arqueou as sobrancelhas. — Continua também ou...?

— Olha, eu não quero conversar sobre isso aqui, mas além do testamento familiar o meu pai deixou uma lista de novos funcionários no da empresa. E eu tenho que seguir o que há nele. — Falou, seriamente e forcei um sorriso. — Mas não precisa se preocupar com isso, a gente vai dá um jeito de todos saírem ganhando.

— Que bom. — Vi o Chaz se aproximando da gente.

— Justin, sua mãe quer tirar uma foto nossa. Vem.

— Tá bom. Vem, Tyler. — Me chamou e neguei com a mão.

— Não, eu tô bem.

— Vem, cara. Você é meu amigo. — Então ele simplesmente me puxou e me levou pro local da foto.

MurderingOnde histórias criam vida. Descubra agora