Cap.22: Abalo Emocional

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Los Angeles - CA

P.O.V Justin Bieber 21:48 p.m.

A Laura entrou às pressas pra dentro de casa enquanto eu ainda estacionava próximo da fonte. Assim que corro até a porta e entro em casa, vejo minha mãe na sala junto da Dulce conversando. Vejo apenas o pé da Laura sumindo nas escadas no último andar da parte de cima.

— Filho? O que aconteceu?

— Ah, nada não. Vou subir. Tenham uma excelente noite. — Elas ficaram sem entender e subir as escadas depressa, indo direto pro quarto da Laura. — Laura? — Entro no cômodo e vejo ela tirando as sandálias. — Pode me explicar exatamente o porquê de tudo isso?

— Será preciso? — Abrir as mãos, confuso.

— Eu não tô entendendo nada. — Na verdade estava e pior, estava me sentindo um desgraçado por tá cobrando isso dela.

— Quantas mulheres com quem você dormiu vai me apresentar como suas amigas? — Ela falou nada mansa e suspirei.

— O que a Lucrecia te contou?

— Não serei preciso falar, você sabe muito bem. — Ela passou por mim descalço e foi até o banheiro, a segui enquanto tentava me defender.

— Laura, isso faz anos. Não tem importância. — Afirmei e ela me olhou.

— Sabe, ela me disse a mesma coisa e pra ter tocado no assunto prestes a se casar com outro acho que esse contexto não bate. — E voltou pro quarto com o roupão nas mãos. — Sai, eu quero me trocar. — Avisou e enruguei a testa. — Por favor.

— Não saio. — Neguei e olhei em volta, procurando um lugar pra sentar e encontrei sua poltrona. Passei mais a perna diante dela. — Pode se trocar na minha frente, afinal não há nada aí que eu não tenha visto. — Ela travou o maxilar e jogou o roupão em cima de mim antes de ir pro banheiro.

Balancei a cabeça enquanto ria e ok, não tiro as razões por ter se chateado. Mas também não pensei que a Lucrecia fosse falar que ficamos uma vez pra ela. Ela por acaso tá louca das ideias? Isso tem anos, eu estava no segundo semestre da faculdade.

E por outro lado estava adorando esse drama todo, isso me convencia cada vez mais que ela sentia ciúmes de mim. Significa que ela sente algo por mim, só é muito tímida pra assumir.

Quando ouço o barulho do chuveiro ligado penso em algo e assim faço. Tiro meus sapatos e toda a roupa, fechando a porta do quarto dela na chave antes de ir pro banheiro me encontrar com ela. Assim que entro a vejo de costas e desço meu olhar pelo seu corpo exposto, admiro suas belas curvas e começo a ficar desnorteado. Era impossível de resistir aquela obra diante de meus olhos.

Entro no chuveiro atrás dela e lhe envolvo com minhas mãos até sua barriga, ela se assusta com a minha presença inesperada e se vira pra me encarar.

— O que tá fazendo aqui?

— Tomando banho. — Ela rola os olhos e tenta sair, mas a agarro pela cintura. — Para com isso, vai. Isso não tem a mínima importância pra mim. Nem sei porque ela te contou isso. — Murmuro contra seu rosto e ela desliga o chuveiro.

— Não sabe? Esqueceu que ela é amiga da Emily?

— Continua não significando nada pra mim. Serei preciso lhe provar mais quantas vezes que... Só você me importa? — Ela encarou meus olhos profundamente e sentir meus batimentos acelerarem. Umedeci os lábios antes de levar uma mão até seu maxilar. — Você é a única mulher que eu quero comigo. — Assumi em um sussurro e seus olhos se fecharam, quando toquei meus lábios nos seus. Suas mãos acariciaram minhas costas e colei meu corpo nu ao seu, escorando -a na parede de azulejos do banheiro.

MurderingOnde histórias criam vida. Descubra agora