Cap.8: O Jantar

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P.O.V Justin Bieber 16:34 p.m.

Los Angeles - CA

Estava rolando um climão tenso entre o Tyler e a Laura, os dois se olhavam com muita raiva um pro outro e eu fiquei confuso, aliás, o que estava acontecendo?

Não quis parecer xereta ou coisa do tipo, mas eu precisava saber o que estava acontecendo.

— Ah... Atrapalho alguma coisa? — Falei e os dois pareceram nem me ouvi, pois estavam muito ocupados um fuzilando o outro cara a cara.

— Não, o Tyler já estava indo embora. — Disse a Laura e se afastou dele, vindo na minha direção e o encarei. Ele estava estranho e notava-se que estava muito bravo.

— Até outra hora, Bieber. — Apenas levantei a mão e ele se retirou, depois disso voltei minha atenção na Laura que estava estranha também, só que notava-se nitidamente que ela estava nervosa.

— Tudo bem? — Perguntei e ela fechou os olhos, concordando. — Do que estavam falando?

— Ah... Ele, assim como os outros acham que eu estou interessada no seu dinheiro. — Respondeu e enruguei a testa, vendo-a se sentar no sofá. — E eu disse pra ele que não era nenhuma interesseira e que casei com você porque o amo. — Arqueei uma sobrancelha e fiquei pensativo. Certo, alguma coisa não estava batendo.

— Ele te ofendeu?

— Não, só foi mal educado. Algo super comum no seu ciclo pelo o que vi até agora. — Isso me fez rir e me sentei até ao lado dela. — Olha, Justin... Eu sei que tudo tá estranho, mas quero que saiba que eu não sou uma pessoa ruim. — Meu semblante mudou com suas palavras. Ao que ela estava se referindo?

— Por que tá falando isso? — Questionei, acariciando seu joelho.

— Porquê é uma verdade. — Enruguei a testa ainda sem entender e ela ficou de pé, passando uma mão no rosto. — Eu tô morrendo de fome... Posso pedir algo pra comer? — Ela falou com timidez e sorri olhando pra cima, pro seu rosto no caso.

— Claro, se quiser subir e tomar banho eu mando te servirem.

— Pois tá ok. Com licença. — Ela se retirou e eu fiquei louco da cabeça. Nada faz sentido, cada dia mais me convenço de que essa mulher entrou na minha vida de forma estranha. Nunca a vi antes, nunca a beijei e nem tampouco a conheci.

Passei uma mão no rosto e fiquei de cabeça baixa, encarando o chão. Várias e várias coisas se passava pela minha cabeça. Eu me sentia mal em querer investigar esse assunto porque apesar de tudo eu tenho respeito pela Laura, mas se eu não for atrás eu nunca vou entender como isso aconteceu.

— Boa tarde, sejam bem vindos. — Ouço a voz do Edgard e o vi recebendo o Chaz e o Ryan.

— Boa tarde, Bieber.

— Oi, que bom ver vocês. — Apertei na mão de ambos e sorri. — Vamos até o meu escritório, preciso conversar com vocês. — Os dois me seguiram e fomos pro meu escritório. Fechei a porta na chave e os dois se acomodaram. — Alguma coisa?

— Bem, o caminhão que fez o tráfego por aquele lugar foi encontrado, mas o motorista não. — Fiquei confuso e cruzei os braços.

— Como assim o motorista não?

— Ao que tudo indica o motorista abandonou o veículo. — Concordei e o Chaz me olhou.

— Conseguiu lembrar de mais alguma coisa?

— Não. — Ele ficou sério. — Porque não há do que lembrar. Eu não perdi a memória ou coisa do tipo, eu estou perfeitamente bem.

— Então já lembrou da Laura e de toda essa loucura de casamento?

MurderingOnde histórias criam vida. Descubra agora