Cap.2: O Casamento

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P.O.V Laura Sanders 09:23 a.m.

Santa Monica - CA

Eu estava muito nervosa, mal conseguia respirar de tanto nervosismo. Em alguns minutos eu iria me casar com ele, iria me casar com o meu primeiro e verdadeiro amor. Estava feliz, extremamente feliz, pois pela primeira vez na vida eu soube o que era ser feliz de verdade.

A minha tia estava acabando de ajeitar os últimos detalhes do meu vestido e finalmente estava pronta.

— Pronto, filha. Tá tudo ok.

— Podemos ir? — Perguntei, olhando pra porta do registro civil e ainda estava fechada.

— O moço ainda não veio chamar, então não. — Sorri amarelo e senti minhas mãos suando frio. — Eu espero que ele te recompense na lua de mel porquê esse casamento tá me dando sono. — Dei uma risada e ela outra. — Parece que estamos fazendo algo de errado. Olha, ninguém por aqui e somente 5 pessoas presentes.

— Pois é, mas ele falou que é por causa do pouco tempo que ele tem aqui. — Ela arqueou as sobrancelhas. — E que em breve iremos casar na igreja com direito a tudo. — Falei, sorrindo e ela sorriu também.

— Menos mal, então... Vocês são um casal tão lindo que não é justo ficarem somente no cívil. — Concordei e vi quando o moço abriu a porta do setor onde iria acontecer o casamento.

— As senhoritas podem entrar. — Meu coração faltou pouco pra sair pra fora e engoli em seco. Calma, Laura.

A minha tia segurou na minha mão e juntas entramos no setor. Pra minha nada surpresa, só havia 5 pessoas. O Justin, o juiz, a minha tia e mais duas pessoas que nunca vi na vida. Nossa.

O Justin me olhava fixamente e me olhava de uma forma extraordinária, como se nunca tivesse visto algo como eu.

— Meu Deus... Você tá tão linda. — Ele sorri e beijou minha mão. — Eu sonhei com isso desde o dia que nos conhecemos... — Dei uma risada e ele outra. — Já sabia que você era a mulher da minha vida. — Segurei as lágrimas e finalmente nos viramos para o juiz.

Ele começou transmitindo sua mensagem sobre a união. E apesar de ser um casamento civil ainda assim a mensagem trazida por Deus sobre o matrimônio era indispensável.

O Justin apertava minha mão com a sua e isso conseguiu me deixar mais calma. Eu estava muito nervosa.

— Se houverem alianças podem trocar. — O juiz falou e o meu lindo amado sorriu, tirando alguma coisa do bolso. — Pode colocar na sua esposa enquanto repete comigo. — Então o Justin passou a repetir tudo o que o senhor juiz falava, colocando o lindo anel em meu dedo anelar e eu fiquei cada vez mais apaixonada por aquele homem.

Não teve aliança pra ele, somente pra mim e confesso que de fato nem liguei. Estávamos casados e era isso o que me importava.

Casamos com comunhão de bens e admito que fiquei com vontade de rir na hora que o juiz perguntou, pois o Justin falou que queria dividir tudo comigo e vice versa. Até aí tudo ok, só que eu não tinha nada pra dividir com ele, eu faço pintura em telas e cobro muito pouco por elas, nada que ele vá querer divisão, eu tenho certeza.

Por último as testemunhas assinaram e o juiz nos declarou marido e mulher. O Justin me beijou e eu estava tão feliz que mal podia esperar pra dormir nos seus braços essa noite.

(...)

Havíamos almoçado em um restaurante de luxo, onde a comida era muito boa mesmo. Somente o Justin, a minha tia e eu. As demais testemunhas não quiseram ficar pra almoçar com a gente, então decidir respeitar.

MurderingOnde histórias criam vida. Descubra agora