Murdering

Cap.2: Reviravolta

2 meses depois...

Point of View Justin Bieber 08:04 a.m.

Los Angeles - LA

Pela primeira vez em dois meses eu havia recebido uma notícia que me deixou feliz. O projeto que eu havia apresentado há três dias tinha sido aprovado pelos gestores, estava imensamente feliz. O Ryan quem me deu a notícia pessoalmente assim que chegou no escritório naquela manhã.

Tinha dado continuidade ao meu trabalho no antigo prédio que a Laura havia comprado pra montar sua galeria. Um ponto engraçado era que ficava perto da minha antiga empresa. Desde que eu voltei a ativa do meu trabalho, não pude deixar de notar o pouco movimento que a empresa andava recebendo. É meus caros, gerenciar uma empresa não é e nunca será fácil. O interesse do Tyler era só usufruir do dinheiro que ela rendia, mas ele havia esquecido que ela só rendia porque eu metia a cara no trabalho, coisa que ele nunca deve ter descoberto o que é.

E os rumores eram verídicos e eu já esperava. A empresa estava falindo, as ações caíram bastante. O Tyler deve tá pirando, achou que iria conseguir manter ela em primeiro com aquele rostinho que ele tem.

— Obrigado. — Agradeci o Ryan quando me trouxe café. — O Chaz não chegou?

— Ficou comprando o lanche dele. — Dei uma risada e ele sentou na cadeira a frente da minha mesa. — Tô muito brisado com isso da empresa. Como o Tyler deixou uma empresa renomada como a construtora cair tão depressa?

— Você viu a quantidade de tapados que ele colocou na bancada dele? Esperava o que? — Ele deu uma risada e acrescentei: — Eu queria muito voltar a ser sócio, mas com ele fora da empresa. Enquanto ele estiver lá vai ser osso recuperar a empresa ou voltar a fazer parte.

— Você não tem algum meio pra sei lá, comprar por terceiros? — Fiquei pensativo na pergunta dele.

— Eu tenho ainda algumas reservas em meu nome. Eu passei as maiores pra Laura quando nos separamos naquela palhaçada e como nos divorciamos, não tenho mais direito. Tudo está nas mãos da justiça e será herança pra Julie ou seja, não tem como. O que eu tenho de reserva só dá pra comprar acho que 20% das ações de alguém. — Expliquei e ele concordou.

— É uma droga ser pobre. Eu te ajudaria facilmente. — Disse ele e dei uma risada amigável.

— Nosso escritório vai crescer, Ryan. E vamos dá a volta por cima. — Vibrei e ele sorriu, quando fomos surpreendidos pelo Chaz e pela Emily, ambos entrando no escritório.

— Olha quem eu encontrei. — Disse o Chaz e mudei o semblante. — Trouxe lanche pra gente e Justin, encontrei com o carteiro logo na porta. Chegou isso pra você. — Ele me entregou e chequei o envelope. Era o mesmo remetente, da fazenda Florescer.

— Ryan, sobe e cuida disso. — Entreguei o envelope pra ele. — Chaz, ajuda ele. — Basicamente dispensei os dois e ambos pareceram notar, inclusive a Emily. Que eu não sabia o que ela fazia ali.

— Sim.

— Tá bom. — Os dois subiram e apontei pra cadeira.

— Senta. — Mandei e ela concordou. — Então?

— Cheguei de viagem recentemente e resolvi rever os velhos amigos. — Dei uma risada debochada e olhei a minha agenda. — Olha, Justin... Eu sei que você não quer me ver nem pintada e eu entendo, inclusive... Eu me arrependo muito das coisas que fiz. — Lhe olhei com deboche.

— Veio até aqui pra falar disso?

— Não, não vim. Eu vim prestar meus sentimentos pelo o que aconteceu com a Laura. — Arqueei as sobrancelhas, engolindo em seco. — Eu não estava na cidade quando soube do ocorrido, então...