Cap.37: Arrependimento Tardio

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Point of view Justin Bieber 12:03 a.m.

Los Angeles - LA

A empregada do Tyler me atendeu e ficou mega assustada quando me viu. Acreditava ser já com receio de eu fazer alguma coisa contra o patrão dela, mas daquela vez eu não estava disposto a brigar ou algo do tipo. Tinha conquistado o cenário e o público que eu de fato estava precisando.

Pude ouvir zumbidos e vozes vindo da sala de jantar daquela grande mansão, acreditava que ele e os outros estivessem almoçando. Quando surgi no cômodo onde todos estavam, a reação do miserável foi indecifrável. Ele se levantou imediatamente da cadeira principal e me olhou com muita surpresa.

— O que esse cara tá fazendo aqui? Quem deixou ele entrar? — Perguntou, exigindo respostas e o Kurt, um dos seus seguranças surgiu imediatamente ali.

— Eu deixei ele passar. Ele me garantiu que não ia praticar violência contra o senhor. — Dei um sorriso maldoso e o Tyler rolou os olhos.

— Eu fui bastante preciso sobre a entrada desse cara aqui, ordenei pra ele não por mais os pés aqui. Vocês por acaso não entenderam? — O Tyler se alterou e todos ficaram sérios com o seu comportamento.

— Desculpa senhor. — O segurança se retirou e arqueei as sobrancelhas, observando alguns dos acionistas da empresa. Covardes e falsos.

— O que veio fazer aqui? — O Tyler me olhou e em seguida se aproximou um pouco. — Não foi convidado pra reunião do meu futuro conselho. Conselho que você felizmente não fará mais parte. — Dei uma risada humorada e cocei o canto da sobrancelha.

— Não vim aqui por causa disso, Tyler. Eu só vim lhe comunicar de que estou ciente de mais uma sujeira que você fez. — Ele mudou o semblante e engoliu em seco. — Já sei de tudo envolvendo o Aidan Blake.

— Não sei do que você tá falando.

— Ah, não sabe? — Dei uma risada com bastante ódio. — Pois faço questão de revelar aqui na frente do seu futuro conselho o tipo de pessoa com caráter extremamente duvidoso que você é. — Todos se olharam e o cretino ficou me encarando.

— Todos vocês, saiam daqui. — Ele mandou e dei uma risada, vendo os caras se retirarem. Impressionante. — Que merda você quer aqui?

— Eu já sei de tudo, Tyler. Tudo.

— Você nem sabe o que diz. Tá puto porque sabe que a sua mulher andou dando umas puladas de cerca. — O filho da puta falou essa merda e os 2 seguranças que ficaram ali pra lhe vigiar começaram a rir. — E no amor e na guerra a gente tenta de tudo. — Enruguei a testa e me aproximei um pouco depois de ouvir isso.

— Na guerra eu até entendo, mas ao amor o que se refere? — Perguntei em um tom ameaçador e ele deu de ombros, me olhando.

— A Laura. — Travei a mandíbula e cheguei ao máximo de proximidade dele. Não entendia como esse verme aquela altura do campeonato continuava com essa merda.

— Pro seu bem não fale dela, Tyler. Ela é minha mulher e está esperando e um filho meu.

— Também pode ser meu. — Suspirei, inalando todo o ódio que crescia dentro de mim e umedeci os lábios.

— Acho melhor você parar com essa estupidez. — Ameacei e ele deu um sorriso maldoso, se sentando na cadeira principal da mesa. — Eu sei de tanta coisa que você fez contra mim e contra a Laura que se ainda não contei tudo a polícia é por unicamente por causa da gravidez dela e não quero envolvê-la nisso. — Ele deu uma risada bem humorada e seu mordomo lhe serviu com whisky.

— Não. Você não contou a polícia porque não tem provas contra mim. E além do mais envolve pessoas que você gosta. Sabe que me prejudicando... Prejudica a Laura e a tia dela. — Travei a mandíbula queimando por dentro e me aproximei da sua cadeira por trás, falando próximo do seu ouvido.

MurderingOnde histórias criam vida. Descubra agora