Eternos - Tom Hiddleston

Capítulo VIII

Atenção, capítulo para maiores de +18.

- Rápido, está garoando - Falo rindo enquanto Tom tenta trancar a porta de entrada da biblioteca

Após duas horas incríveis dentro daquele lugar, suando, gozando e gemendo vestimos nossas roupas, arrumamos a bagunça que fizemos - papéis para todos os lados, a mesa fora do lugar pelo balanço de nossos corpos e alguns livros caídos no chão - decidimos ir embora para a casa de Tom.

- Eu não consigo trancar! AH!! - Ele grita rindo e eu gargalho alto com o seu desespero

Finalmente ele consegue trancar a porta e corro com ele até o seu carro que está á duas lojas de distância.

Risadas altas saem dos nossos pulmões enquanto cruzamos a distância até seu carro correndo, a garoa nos molhando e encharcando nossos pés conforme eles correm pela calçada molhada.

Finalmente o carro se aproxima e entramos rápido, molhados pela garoa e ofegantes pela corrida.

Ainda rindo alto olho para ele e ele olha para mim. Posso estar congelada pelo frio lá de fora, mas estou tão aquecida por dentro que chego a esquecer da sensação gélida no corpo.

O sorriso dele é largo e seus olhos examinam meu rosto molhado. E posso jurar que senti meus olhos brilharem ao olhá-lo. Brilharem como os dele brilham pra mim.

- Vamos? - Ele pergunta colocando as mãos no volante e ligando o carro

Balanço a cabeça em positivo, Tom liga o carro e dá partida para a sua casa.

•

- O que acha de um banho quente? - Ele oferece enquanto abre a porta do seu apartamento

Sua voz sai aveludada pelos lábios rosados.

- Gostei da ideia, mas você participaria? - Pergunto com malícia na voz

Sua boca se repuxa para o lado.

- Gostaria da minha presença?

- Seria um prazer - Respondo sorrindo de lado

Tom finalmente abre a porta acendendo as luzes da sala, ele retira os sapatos e faço o mesmo deixando-os no hall de entrada.

Seu apartamento fica no último andar - vigésimo quinto - e só depois de entrar na sala iluminada e arejada que descubro que seu apartamento é uma cobertura maravilhosa.

Mas não há tempo para observações, nossas roupas estão molhadas e mesmo estando dentro do apartamento o frio nos consome.

- Venha - Ele me chama estendendo a mão para mim segurá-la e ele me guia passando pela sala e entrando em um corredor

Corredor esse cheio de pinturas penduradas na parede. Das mais coloridas até as mais sombrias.

Lindas.

Há três portas, uma na parede da esquerda, outra na parede da direita e a terceira no final do corredor.

- Vou deixar a banheira enchendo enquanto levo suas roupas pra lavar, tudo bem? - Tom pergunta abrindo a porta na parede da esquerda