23 de Dezembro, 19h pm.
Natal. A época mais linda do ano. As ruas ficam cheias de neve, as pessoas ficam mais prestativas e amorosas, luzes coloridas e brancas iluminam as casas, as escolas, as lojas e as igrejas.
No final da rua um coral canta a plenos pulmões no meio da nevasca, espalhando amor e esperança para as famílias entocadas em suas casas.
Está frio como nenhum outro dia, mas mesmo assim aproveitei para ir ao mercado e comprar tudo que preciso para a pequena ceia de amanhã. Arrumei a casa e deixei as luzes de decoração ligadas. Já são sete da noite e a única iluminação que invade meus olhos são as luzes que estão penduradas na árvore no canto da sala, as luzes que coloquei no portal da varanda e algumas velas que deixei acesas espalhadas pela sala.
Um vento fraco entra pela varanda e a cortina branca balança com leveza.
Vi Tom quase todos os dias nas últimas semanas, ficamos a maior parte do tempo na sua casa, mas também fomos patinar no gelo, visitar Charlie e sua esposa para tomar um chá, andamos na London Eye, tomamos vários brunchs e fizemos compras de Natal.
Comprei seu presente escondido em um dia que não nos vimos e espero que ele goste, do fundo do meu coração.
O clima entre nós não poderia estar melhor, não conversamos ainda sobre a nossa relação mas me sinto cada dia mais segura com ele, mais apaixonada por ele e mais admirada por sua personalidade.
Ele dormiu quase uma semana inteira aqui em casa depois que Oliver foi viajar, já está familiarizado com meu apartamento pequeno em comparação com a sua cobertura. Mas ele teve que ir embora ontem para buscar umas roupas, pertences pessoais e cortar o cabelo.
Então, aqui estou eu. Sozinha lendo meu livro da semana, na companhia do barulho do vento e da neve caindo lá fora. Só espero por Tom amanhã, como combinamos semanas atrás então estou tranquila quanto a me arrumar hoje.
Mas uma batida na porta me tira a atenção do romance, me assusto com ela e me levanto para atender a porta. Me certifico de que estou bem vestida, ou seja, com uma roupa abaixo da poupa da bunda - uma camiseta larga e que bate um pouco depois da minha bunda, com a estampa da Lufa-Lufa no peito.
Abro a porta e a imagem do homem mais lindo se revela aos meus olhos. Ele está de cabelos cortados, suas maçãs do rosto estão coradas por causa do frio lá fora, ele carrega uma mochila pequena no ombro e uma garrafa de vinho na mão. Seu sorriso se alarga ao me ver desarrumada, com os cabelos presos em um rabo de cavalo bagunçado e a camiseta velha.
- Tom, o que faz aqui? Pensei que só viria amanhã - Falo dando espaço para ele entrar e não disfarçando meu sorriso ao vê-lo
Ele entra colocando o vinho e a mochila encima do aparador da sala e então tranco a porta novamente.
- Vim fazer você gritar meu nome - Ele fala quase em um sussurro me olhando com desejo e se aproximando de mim
Meu estômago esfria com suas palavras maliciosas e sinto minha região ficar molhada no mesmo instante.
- Você não vai se arrepender de ter vindo então - Respondo com malícia e ele sorri selando nossos lábios em um beijo quente e cheio de desejo.
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Visto a camiseta de volta enquanto Tom veste sua cueca. Após muito tempo de prazer e carícias trocadas decidimos preparar o jantar, está tarde mas estamos morrendo de fome.
Ele me observa sentado no sofá, seu cabelo está bagunçado, um pouco vermelho e sua pele brilha por um pouco de suor que insiste em escorrer pela sua testa . Lindo.
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Eternos - Tom Hiddleston
FanfictionAlmas gêmeas estão destinadas a se encontrarem, mas não a ficarem juntas. Será essa uma verdade? Um romance clichê e com vários porquês.