"Draco Malfoy Pov's"
— Vocês fizeram o que? - perguntei ao Potter.
— Nós apagamos todas as memórias da S/n relacionadas a você! - respondeu ele.
— Você não tinha esse direito! - gritei.
— Você é um comensal, ela não merece ter que passar pela dor de receber essa notícia! - falou Harry Potter.
— Essa não era sua decisão para toma-la Potter! - eu disse.
— Ela é minha irmã caçula, eu sei o que é melhor para ela! - falou ele.
— Porque todos estão gritando? - perguntou S/n chegando no pátio.
— Por nada princesa! - respondi tentando me acalmar.
— Desculpe-me, mas quem é você? - perguntou ela.
— Ele é... - começou Potter mas eu logo o interrompi.
— Eu sou um amigo! - respondi.
A maneira como esse momento estava me machucando não pode ser descrita com palavras. Por um instante pude perceber um olhar desconfiado de S/n. Porém em cerca de segundos esse olhar mudou para um leve sorriso:
— É um prazer, me chamo S/n Potter! - disse ela me fazendo sorrir.
— Eu sei princesa, me chamo Draco... Draco Malfoy! - falei.
— Vamos S/n, nós temos que ir para a comunal! - disse o Potter a irmã.
~~~~~~ quebra de tempo ~~~~~~~
Alguns dias depois desse acontecimento, encontrei S/n novamente na biblioteca. Ela não se lembrar de mim é algo que me machuca, por isso preferi manter distância. Até porque para ela sou apenas um desconhecido.
— Boa tarde Malfoy! - disse ela.
— Boa tarde S/n! - falei, e logo depois dessa frase se formou um silêncio constrangedor.
— Eu tenho tido sonhos com você! - disse a garota finalmente, essa fala teria soado estranha, se eu não a conhecesse a tanto tempo.
— E como são esses sonhos? - perguntei realmente interessado no assunto.
— Ahm são como memórias, na verdade são reais até demais! - respondeu ela e nesse momento tive esperança novamente.
— Vem comigo S/n! - falei pegando na mão dela e a levando até a torre de astronomia.
— É realmente lindo aqui! - S/n disse.
— É... - falei observando o céu - Esse lugar não parece...
— Familiar? - completou S/n e eu assenti - Na verdade sim!
— Nós sempre vínhamos aqui! - falei em um murmúrio mas ela escutou.
— Nós? - perguntou S/n.
— É, nós! Não se preocupe, você ainda vai se lembrar disso! - garanti.
Esses sonhos que S/n tem tido só podem significar uma coisa, que nossas memórias ainda existem em algum lugar. E eu não vou desistir até recupera-las, eu vou tentar, e tentar até meu último suspiro.
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