┊08. missão.

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Malia sentia sua perna doer enquanto corria pela praia no meio de uma tempestade. A morena olhou ao redor confusa e logo percebeu que já tinha estado naquela praia antes, mas, desta vez, havia uma cidade atrás. A cidade definitivamente não era Nova York. Os edifícios eram mais afastados uns dos outros, havia palmeiras e colinas baixas a distância.

Cem metros adiante, na arrebentação, dois homens estavam brigando. Eles eram altos, musculosos, com barbas e cabelos compridos. Ambos estavam usando túnicas gregas esvoaçantes, uma guarnecida de azul, a outra, de verde. Atracavam-se, lutavam, chutavam e davam cabeçadas – e, a cada vez que se tocavam, caíam raios, o céu escurecia e ventos sopravam.

Malia suspirou assustada. Zeus e Poseidon. Eles estavam lutando como se fosse a coisa mais importante do mundo. Parecia uma guerra pronta. E a garota sabia que deveria de tê-los.

Malia se sentiu correndo mais rápido. Sabia que não poderia perder tempo vendo os deuses lutarem. Ela não entendia o motivo, mas, quanto mais corria, mais o vento a empurrava de volta, até ela correr sem sair do lugar. Os calcanhares se enterrando inutilmente na areia. Malia olhou ao redor e quando seu olhar parou ao seu lado, ela pode ver alguém com cabelos bagunçados e olhos verde-mar olhando para os homens brigando.

— Jackson? — a garota sussurrou cada vez mais confusa.

Percy olhou para os lados, como se tivesse ouvido alguém sussurrar em seu ouvido – o que, sim, Percy ouviu – e ao ver Malia ao seu lado, ele disse confuso:

— Malia? — ele estava prestes a soltar diversas perguntas para a garota, mas antes disso, ele foi interrompido.

— Devolva! Devolva! — o homem de túnica azul gritou para o de túnica verde. Zeus.

Malia o olhou com cuidado. Sentia que se o homem a visse ali, ele não ficaria nada feliz. E a cada segundo que passava, a briga ficava cada vez mais violenta. Malia tentou correr novamente, mas seus pés pareciam estar presos na areia e qualquer movimento era praticamente inútil.

— Parem com isso! Parem de brigar! — Percy gritou e Malia suspirou apreensiva.

O chão estremeceu. Risadas vieram de algum lugar embaixo da terra, e uma voz profunda e maligna disse:

— Venham para baixo, pequenos heróis — a voz sussurrou. — Venham para baixo!

A areia se abriu embaixo de Malia e Percy numa fenda que ia direto ao centro da Terra. Imediatamente, Lia começou a sentir falta de ar ao ver aquele enorme buraco embaixo de si. A morena arregalou os olhos e segurou a mão de Percy tão forte que ele sentiu seus dedos quase serem esmagados. E apesar de rezar para todos os deuses e especialmente para o seu pai lhe salvar daquela situação, os pés de Percy e Lia escorregaram e as trevas os engoliram.

A FILHA DE ZEUS; percy jackson Onde histórias criam vida. Descubra agora