┊18. sua amiga, cabeça de algas.

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Malia estava com raiva. Com raiva de Ares, com raiva de Hefesto, com raiva de si mesma. E acima de tudo, ela estava cansada. Malia não queria mais ser um entretenimento para os deuses. Ela não queria que alguém venha, atrapalhe a missão e tente matar eles. Isso é cansativo e ela estava exausta.

O deus da guerra esperava por eles no estacionamento do restaurante. A filha de Zeus sabia que, se pudesse, ela mataria Ares apenas com olhares afiados.

— Bem, bem — disse ele. — Você conseguiu não ser morto.

— Você sabia que era uma armadilha — Percy retrucou. Ares enviou um sorriso malvado para o grupo.

— Aposto que aquele ferreiro aleijado ficou surpreso quando pegou na rede um par de crianças estúpidas. Você ficou bem na tevê.

— Cala a boca, Ares. Ninguém quer escutar as suas respostas ridículas  — Malia suspirou, fervendo de raiva.

Ares se virou para ela imediatamente quando ouviu sua voz enfurecida. Malia podia ver o olhar profundo e doentio de Ares. A morena – mesmo que por um segundo – se viu questionando se era uma boa ideia desafiar Ares. Percy empurrou o escudo para Ares, fazendo com que a atenção do deus fosse imediata para ele.

— Você é um imbecil.

Annabeth e Grover pararam de respirar. Eles não podiam acreditar que Malia e Percy estavam mesmo insultando um deus. Era uma péssima ideia! Ares agarrou o escudo e o girou no ar como massa de pizza. O escudo mudou de forma, transformando-se em um colete à prova de balas. Ele o pendurou nas costas.

— Estão vendo aquele caminhão logo ali? — apontou um caminhão de dezoito rodas estacionado do outro lado da rua. — É a carona de vocês. Vai levá-los direto a Los Angeles, com uma parada em Vegas.

O caminhão tinha uma placa na parte de trás, que eles só conseguiram ler porque estava pintada ao contrário, em branco sobre preto, uma boa combinação para a dislexia: CARIDADE INTERNACIONAL: TRANSPORTE HUMANITÁRIO DE ZOOLÓGICO. CUIDADO: ANIMAIS SELVAGENS VIVOS

— Fala sério! — Percy falou. Ares estalou os dedos. A porta traseira do caminhão se destrancou.

— Carona grátis para oeste, imprestável. Pare de reclamar. E aqui está uma coisinha por ter feito o serviço.

Ele suspendeu uma mochila de náilon azul do seu guidom e a jogou para Percy. Dentro havia roupas limpas para todos nós, vinte dólares em dinheiro, uma bolsa cheia de dracmas de ouro e uma embalagem de biscoito Oreo recheado. Malia podia sentir que algo estava errado. Tudo estava certo demais para ser verdade.

— Um deus fazendo caridade? — ela resmungou, inacreditada. — O que você pretende fazer? Nos matar?

— Oh, parem de reclamar. Não posso ser bonzinho uma vez? — perguntou Ares.

A FILHA DE ZEUS; percy jackson Onde histórias criam vida. Descubra agora