Capítulo XII

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Era sexta feira cada hora era mais próximo de sábado o dia que Izana disse que resolveria tudo então porque não estou alegre, não sei se era a gravidez ou a ansiedade mas estava comendo tudo que podia agora mesmo fiz o Rindou ir buscar sorvete para mim e coloquei um filme de desenho para assistir quando notei que tava todo mundo me olhando os irmãos e o Sanzu que também estava aqui agora.

_ O que foi?
Perguntei.

_ E que você tá chorando vendo desenho.
Ran disse me observando e depois me mostrando a televisão do tipo não tem sentindo você chorar nesse filme.

_ E triste, esse filme não deveria ser para crianças.
Falei me levantando para ir lavar a vasilha do sorvete que tinha acabado de comer, não queria mais ver filme estavam me deixando muito sensível.
Então perguntei depois de lavar a louça se Sanzu poderia jogar xadrez comigo ele aceitou.
Estávamos jogando acho que ele deixou eu ganhar uma vez de propósito mas não me importei pelo menos eu ganhei.

°°°
Depois do jantar Izana finalmente chegou e foi direto para o quarto eu fui logo atrás ele estava sentando na cama com as mãos nas cabeça eu me ajoelhei na sua frente e perguntei:

_ O que foi?

_ Eu sou perturbado, coisas como a maldade me atraem. Ele disse de um jeito sombrio.

_ Você cresceu no meio da violência Izana, faz sentindo que esse tipo de coisa esteja na sua vida você não é perturbado.
Eu disse colocando a mão em seu rosto.

_ Seu amor sinto que não o mereço, mas sou egoísta para não ter mesmo sabendo que não mereço.
Ele disse me olhando.

_ Não me importo com quem merece sim ou não só estou com você em tudo.
Eu iria segurar sua mão até o fim.

_ Depois que tudo isso acabar, vamos construir nossa vida juntos longe de violência nosso filho terá tudo que deseja.
Ele disse me puxando para me sentar no seu colo e sair do chão e colocou a mão na minha barriga.

_ Qual vai ser a primeira coisa que vai fazer, quando voltar depois de amanhã?
Perguntei.

_ Acho que vou te pedir em casamento? Meu coração parou de uma vez.

_ O que?
Falei assustada.

_ Não é isso que as pessoas fazem quando se amam e vão ter um filho, devemos nos casar.
Ele disse com tranquilidade, eu comecei a chorar sem parar ele enxugou minha lágrimas.

_ O que foi? Porque está chorando?
Ele perguntou assustado com minha reação.

_ Porque eu te amo tanto, que meu coração dói.
Falei quase gritando e tentando secar minhas lágrimas do meu rosto.

_ Eu também te amo.
Ele disse me puxando mais para seu abraço.

°°°
Depois de termos feito sexo novamente parecendo dois coelhos o tempo todo não podia ter uma oportunidade Izana aproveitava para me fazer gozar,  fomos para a banheira essa casa tinha até uma banheira eu estava a amando poderia ficar aqui mais um mês.

Me sentei em seu colo durante o banho ele penteava meus cabelos quando falou.

_ Posso fazer isso para o resto da vida.

_ Pentear meus cabelos?
Perguntei.

_ Não, ficar com você o tempo todo.
Ele disse:

_ Mas assim você vai enjoar de mim.
O lembrei quando disse.

_ Eu nunca vou me enjoar de você, eu tô te amando tanto que nem sei o que fazer.
Ele disse beijando meu pescoço.

_ Se formos fazer amor de novo, minha pernas não vão aguentar.
Eu falei.

_ E você tá grávida, não pode ficar fazendo esforço.
Ele me lembrou quando falou.

_ Porque você tem que ir amanhã mesmo?
Perguntei.

_ Eu espero esse dia a tanto tempo, é um acerto de contas meu amor.
Ele completou depois:

_ Mas prometo que depois de amanhã vou dedicar minha vida a construir a nossa família.
Suas palavras me deixam tão feliz fazendo meu coração ficar em paz todo a amor que eu tinha por ele era tão grande e não sabia como era possível mas já amava a criança que nem tinha se formado ainda deve ser do tamanho de um feijão no meu ventre, segunda eu já vou no médico para ter uma boa gravidez e tenho que procurar um emprego também se Izana abandonar a gangue depois vamos ter que trabalhar muito para sustentar o nosso filho, mas vai dar tudo certo tenho certeza que vamos fazer dar certo.

°°°
Eu falei para Izana para irmos lá fora deitar para vermos o céu ele pegou uma colcha e almofadas e colocou na grama para ficarmos confortáveis eu gostava muito desses momentos com ele, o silêncio não era constrangedor era na verdade perfeito estávamos só ali sentindo o momento e observando o céu tão grande parecendo uma escuridão sem fim, queria ao menos ver uma estrela.

Eu não sei quando mas ele ficava passando a mão no meu cabelo me fazendo carinho era tão bom e confortável que senti como se o mundo não tivesse problemas e só existisse eu e ele e esse momento me peguei pensando como fui feliz em tudo mesmo estando trancada em uma casa com medo de motoqueiros eu era feliz, fiz amizade com os meninos e toda noite eu dormia nós braços do meu amado e agora talvez aquele sonho de construir uma família estava tão perto que eu podia tocar eu adormeci em seus braços com meus pensamentos.

Izana KurokawaOnde histórias criam vida. Descubra agora