Capítulo XVII

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Alguns meses depois a minha barriga já estava enorme, eu ficava a maior parte do tempo ou sentada ou deitada os meus pés estavam inchados e a dor nas costas era terrível o meu menino ia nascer bem gordinho eu podia dizer isso sem problemas.

Recentemente os irmãos Haitani saíram de onde eles estavam presos separados fiquei até com dó e difícil imaginar os dois longe um do outro mas Ran já e maior de idade enquanto Rindou teve que ir pro reformatório, eles descobriram que estava grávida e vieram me visitar eu aproveite a visita e fiz os dois montarem o berço para mim o bebê estava chegando e era uma das últimas coisas que tinha que estar pronta antes da sua chegada, Rindou reclamou horrores mas estava ajudando o irmão a montar ele pareciam estar com dificuldade porque ficavam gritando um com o outro a casa tinha cinco quartos, o meu do Kakucho e agora o do bebê.

_ Então tem dois quartos sobrando aqui, já acharam lugar para morar podem morar aqui e dividimos as contas. 
Perguntei porque Kakucho comentou que eles tava procurando.

_ Não sem chance Ran, o bebê vai chorar o tempo todo.
Rindou disse para o Ran que só falou:

_ Ótimo, vamos ficar aqui.
Rindou reclamou falando que eu iria fazer eles de escravo, mas depois voltou a tentar arrumar o berço finalmente conseguiram eu resolvi organizar o quarto eu fazia isso todos os dias agora que estava próximo de nascer estava ansiosa.

°°°
Os irmãos Haitani tinham se mudado dois dias depois da nossa conversa, eu estava sentada no sofá tentando calçar meus sapatos mas não tava dando conta então Kakucho veio e colocou eles no meu pé para mim, hoje eu estava mais dolorida que o normal me levantei e fui para meu quintal agora tinha uma espécie de deck que o Kakucho tinha feito para mim nas horas vagas quando não estava trabalhando, eu coloquei um colchão e transformei em uma espécie de sofá enorme e me deitei ali na sombra já que agora tinha feito um telhado.

Me sentei com tanta dificuldade que pensei em só rolar ou me jogar depois do um tempo senti uma dor forte o que era normal acontecer as vezes resolvi entrar quando eu tava entrando pela cozinha Rindou gritou:

_ Você fez xixi nas calças.

Eu olhei desesperada eu tinha feito xixi nas calças e não tinha sentido, quando notei o que era na verdade.

_ Não é xixi seu idiota, ela tá tendo um filho aqui e agora.
Ran apareceu desesperado eu não tinha sentido nada será que foi a hora que eu senti dor então Kakucho se juntou ao dois que já estavam histéricos e começou a ficar mais histérico ainda então outra dor me antigiu bem forte dessa vez eu soltei um grito tão alto. Ran gritou juntou comigo e ficou falando:

_ Ela vai ter o bebê aqui na cozinha.

_ Gente para de ficar histéricos, e me leva no hospital.
Falei para os três rápido.

_ Mas a gente só tem moto. Rindou lembro.
E outra dor me atingiu e eu gritei e rosnei com eles.

_ Foda se só me leva pro hospital.

Não sei como mas arrumaram um táxi eu gritei para o Ran ir buscar a bolsa que eu já tinha deixado arrumado no quarto do bebê caso eu tivesse antes do dia marcado, ele veio gritando e entrou no banco da frente com o motorista enquanto os outros dois ficava mandando eu ficar calma.

_ Não manda eu ficar calma, eu tô sendo rasgada por dentro.
Eu gritei tentando não pensar na dor gritar me ajudava, isso só tava deixando eles mais nervosos mas tava nem aí quem  tava parindo era eu, chegando no hospital já tinha uma enfermeira com uma maca me esperando.

Eu só conseguia pensar em como eu odiava meu médico que me convenceu a ter um parto normal invés de uma cesária com anestesia eu tava no quarto gritando era horrível dolorido achei que ia morrer o médico só ficava dizendo que eu não tava dilatada suficiente só comecei a rezar para minha vagina dilatar.

Notei os três no canto do quarto parados meio assustados, eles pareciam querer sair correndo dali mas tinham que passar pela enfermeira na porta que tava com um olhar do tipo, sinto toda a dor com elas acho que ela gostava ver homens sofrerem fiquei feliz por ela estar ali eu não ia conseguir sozinha se eles saíssem e me deixasse aqui para parir sozinha.

_ Kakucho garra na minha mão.
Eu gritei.

_ Eu tô bem daqui.
Ele disse nervoso lá no cantinho da sala.

_ ANDA.
Eu gritei.

Ele veio rápido e o médico finalmente falou que já estava na hora e que era para eu empurrar não importava parecia que meus ossos estavam sendo quebrados e esse bebê não saia por nada de dentro de mim eu empurrava com todas as minhas forças e finalmente empurrei com tanta força e comecei a sentir que estava saindo e o médico gritou para eu não parar eu não parei e continuei e parei quando escutei o choro eu queria pegar agora eu só coloquei minhas mãos para frente esperando, o médico passou meu filho para a enfermeira e que me entregou eu coloquei no colo eu olhei para ele tão pequeno e frágil fiquei com medo de quebrar ela pegou de volta para limpar e levar para o berçário.

Mandei os três irem junto com ela e vigiar cada passo do meu filho eles ficaram felizes de finalmente sair daquele quarto estava tão cansada que não demorei a dormir com o médico ainda mexendo em mim.

°°°
Finalmente recebi alta e pode trazer meu filho para casa fiquei estava sentada no quintal os três estavam ali comigo Ran estava segurando o bebê ele era o que tinha mais jeito para isso.

_ Já escolheu o nome?
Rindou me perguntou.

_ Yoshiaki, brilhante e corajoso.
Falei demorei a escolher o nome e escolhi o que o significado que mais me lembrava seu pai seus olhos eram violetas como o de Izana.

Izana KurokawaOnde histórias criam vida. Descubra agora