Narração do diabo
Ele quer que eu vá embora e eu não tenho motivos para ficar, então que seja.
Ando lentamente pelo aeroporto, são quase 3 :00 horas da manhã e está calmo, só se ouve o atrito do meu salto com o chão de cimento, fico de frente para a porta que me levará ao meu destino. Abro a porte e me deparo com um caminho de pedras , ponho o pé para dentro e começa a nevar, não vou mentir, posso não demostrar mais estou ressentida, não na verdade estou magoada, brava, como ele pode dizer uma coisa daquela, eu fiz de tudo por ele e é assim que ele agradece. No lugar da neve o fogo toma conta, meus olhos ganham um tonalidade preta, sorrio ao perceber a presença atrás de mim.
-Minha rainha - me viro e a visão era de um homem moreno, alto, de olhos vermelhos, completamente nu.
-Quanto tempo, não - estalo os dedos e estávamos no centro do meu castelo.
- Aguardávamos o retorna da senhora - ele sorri.
-É como comemoração a minha volta haverá um baile - vou em direção ao meu trono. -Não isso não dá - olho minha roupa. - Não está a minha altura - uma nevoa preta envolve meu corpo, e desapareceu deixando um vestido sereia preto com uma calda de renda, salto alto, maquiagem bem marcada, no lugar do vermelho de sempre agora avia um preto com brilho, os lábios do diabo nunca foi tão desejáveis, cabelos cacheados e no topo de sua cabeça a tão disputada coroa, toda cravejada de pretos pretas e vermelha. - Agora sim - me sento no trono.
-Minha rainha nunca esteve tão linda como está - ele se curva. -Minha senhora deseja algo?
- Uísque, puro bem gelado - falo dedilhando minha perna.
-Se me permite dizer, a senhora irá manter os olhos assim - ele se refere-se a tonalidade preta que evitava.
-Eu posso pegar os seus e usar se preferi - rio com sua expressão de pavor. - Brincadeira, relaxa - ele da um sorriso de leve. -Mais onde, onde está a minha Lilith - falo alto.
-Estou aqui minha senhora - ela trajava um terno preto, bem justo ao seu corpo, salto alto preto, os longos cabelos preto presos em uma transa, a maquiagem destacava seus olhos verde claro, em sua mão um chicote de couro preto.
-Minha doce Lilith, como tem passado? - me levanto e vou em sua direção.
-Bem - ela sorri.
-Eu escolhi bem a minha general - ando em sua volta. -Não sei oque é mais perigo em você a sua língua ou a sua beleza - paro em sua frente e ela ri.
-Onde está o mortal, já morreu de novo - ela cruza os braços.
-Não quero falar dele - me sento de novo no trono.
-É por que me chamou? - questiona.
-Queria ver como você estava, e pergunta como vai a realeza - gesticulo com as mãos.
-Se está se referindo aos princepes do inferno, sempre estão tentando armar contra você - ela se aproxima.
-É a vida, amada por poucos, odiada por muitos - rio.
-Mais alguma coisa?
-Sim, vou fazer um baile e quero sua presença - o homem semi nu volta com um copo de uísque, pego e ele sai.
-Se a senhora insiste - ela me reverência e sai.
Me levanto do trono e vou para a janela, a vista era tomada por uma paz que dura pouco, logo uma tempestade de neve toma o lugar.
-Bem melhor - tomo um gole do Uísque e continua observando a vista.
-Minha rainha está bem? - o homem semi nu se aproxima.
-Sim, por que?
-Só hoje nevou, pego fogo e agora, uma tempestade de neve - ele questiona.
-Só estou decidindo qual o melhor clima para o baile - minto. -Acho que faremos um baile de inverno - me dirijo as escadas.
-Vou mandar começar os preparativos agora mesmo - ele se curva e vai embora.
Subo as escadas e vou para o meu quarto, tiro minhas roupas e me dirijo para a banheira com aguá em abundancia, entro e me acomodo na mesma, pego a cartilha de cigarro na mesa do lado e o isqueiro e o acendo, rio nasal ao perceber o isqueiro que esta na minha mão, observo o objeto com desdem ''patético'' me levanto da banheira e vou para a sacada, ameaço jogar o isqueiro, mais não o faço, seria um desperdício joga fora, é muito bonito e não tem culpa de ter tantas lembranças, coloco ele de volta no lugar e volto para a banheira.
"Desculpe-me qualquer erro ortográfico ou de pontuação''
Boa leitura.
Até a próxima!!!!
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O Noivo Do Diabo
RomantizmTemos sorte se acharmos um amor, mais sorte ainda se conseguimos viver com ele. E se eu te disse que a pessoas que não tem uma mais sim várias vidas para encontrar um amor e viver com ele, mais e se isso acabar sendo uma maldição. O que você fari...