Any vive com seus irmãos, e todos eles - inclusive Any - são adotados, ela sempre foi feliz e teve uma vida boa depois que foi adotada.
Até esbarrar com Josh em uma festa da mãe de sua melhor amiga. Mas quem é Josh Beauchamp?
Ele nunca gostou da s...
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— Não. — falo — Eu não quero falar.
— Então, é assim?
— Sim. — cruzo os braços — Se me derem licença, eu preciso ir dormir.
Vou até a minha cama e fecho os olhos. Eu não queria discutir com a Diarra logo no último dia.
Mas eu não poderia falar para ela, não agora. Se menos pessoas souberem disso, será melhor.
No outro dia, eu já estava indo embora. Me despedindo dos meus irmãos e dos meus "pais".
Eu não consegui me despedir de Josh. E eu estava indo embora. Hoje.
— Promete que não vai fazer besteira, Gabrielly. — Lamar diz enquanto me abraça.
— Prometo.
Diarra e Bailey não estavam se falando por conta de ontem. Eles se olharam por um longo tempo.
— Tchau, May.
— Tchau, Sylla.
Saímos de casa e entramos no carro. Karen e Joe decidiram levar a gente até o lar adotivo.
— Deveria se desculpar com a Di.
— Ué, eu não diz nada de errado. Eu não sou obrigado a falar com ela.
— Ok, isso pode ser verdade. Mas eu não gostei de ter mentido para eles. — falo.
— Tem que parar com essa vibe Poliana, Any. Já viu seu namorado? Usando drogas. — fala — E além disso, você não mentiu para eles, só omitiu a verdade.
— 'Tá, eu já entendi. E obrigada por me lembrar do Josh. Mas sobre a Di e o Lamar, eles nunca mentiram para mim... por que eu vou mentir para eles?
— Você não sabe se eles já mentiram para você.
Joe para de dirigir. Olho para janela e vejo que chegamos. É agora.
— Olha, antes da gente sair desse carro, eu só queria agradecer por tudo que já fizeram pela gente. Foi muita gentizela de vocês. — falo.
— Foi um prazer, Any.
Abro a porta do carro, recebo um aceno de Karen, acenei de volta.
— Aí meu Deus. — Bay murmura.
— O que foi?
— 'Tá vendo aquela mulher na frente da porta?
— Uhum. O que tem ela?
— Conheço ela. — disse — Anne! Quanto tempo!
Anne.
— Oi, Bailey! — ela o abraçou — Tudo bem?
A mulher me olha. Meu Deus, o que eu faço?
— E você deve ser a Any.
— É. Prazer em conhecê -la. — digo com um sorriso amigável.
— Hum, vamos entrar.
Entramos dentro da casa. Era tudo tão decorado.
— Sabe quem ainda está aqui? — Anne pergunta quando chega na sala — O Ryan.
— Ele ainda mora aqui? Caraca.
— Pois é. Foi um dos únicos meninos que ainda não foi adotado.
— Nossa.
— Ele deve estar lá no quarto. Vocês querem ajuda com as malas?
— Não precisa, obrigada. — falei — Onde conheceu ela?
Decidi começar a falar alguma coisa enquanto sabíamos as escadas.
— Ela era diretora quando eu morava aqui. Ela ainda é.
— E quem é Ryan?
— Ai, foi o primeiro garoto que eu conheci. — responde.
Havia dois quartos: os dos meninos e das meninas. Eu estava parada na frente da porta, tomando coragem para entrar. Lares adotivos me lembram coisas ruins que eu já passei.
Abro a porta e me deparo com três garotas. Uma de cabelos ruivos, uma de cabelos loiros e a outra com cabelos castanhos.
— Você deve ser a Any. — a garota ruiva fala — Eu sou a Miley. Essa é a Diane e a outra é a Maya.
