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Sangue

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Sangue.

Soco.

Dor.

Era isso que eu sentia.

— O QUE VOCÊS FIZERAM COM ELE? — ouço Any gritar.

— Opa, se acalma!

— NÃO PEÇA PARA EU ME ACALMAR! — ela realmente estava brava.

Abro os olhos e me levanto do chão, encaro Andy, que também estava me encarando.

Andy era um ex-amigo que eu conheci na escola. Depois que meus pais foram embora, eu comecei a comprar certas coisas com ele, especificamente: drogas. Provavelmente, eu esqueci de pagar.

Agora minha situação estava pior do que antes.

— Oi, Josh. Cadê o dinheiro?

— Já disse que eu não tenho.

— Mas os seus pais devem ter.

Meus pais são advogados. Eles tinham recebido uma proposta de emprego quando eu tinha 10 anos, como não dava para levar a família toda, eles decidiram ir e deixar a gente — no caso, eu e a Joalin. E desde então, sempre fui eu cuidando da minha irmã, trabalhando desde pequeno para sustentar a casa.

— Sabe que eles não dão um centavo para mim e nem para minha irmã desde que foram embora.

— Ah, sim. — passa a mão no meu cabelo — Podem colocar ele na cama.

Dois amigos de Andy me pegaram pelos meus braços, me levando até uma cama que tinha ali. Prenderam os meus pulsos e me deixaram ali.

— E o que a gente faz com a cacheada?

— Pode ficar com ela. Só não deixa ela fugir e nem gritar.

Andy se aproximou e olhou para mim.

— Foi você que pediu. — me deu um soco na barriga.

— JOSH! DEIXA ELE EM PAZ! ELE NÃO FEZ N...

Ela parou de falar.

— Meu Deus, você arranjou uma namorada chata, viu? Ela não para de gritar.

E foi assim, ficaram me dando vários socos e chutes em várias partes do meu corpo. Aquilo estava doendo tanto.

— PARA! PARA, POR FAVOR!

— Me dá o dinheiro, Beauchamp.

— EU DOU!

— Cadê?

Eu não tinha o dinheiro. Eu realmente não tinha.

— Deixa a Any ir, por favor. Ela não tem nada com isso. Vai, Andy.

— Pode levar ela. — ele mandou para um de seus amiguinhos — E quanto ao dinheiro?

— Está na minha ca-casa. Eu teria que ir buscar.

Ele cruzou os braços.

— Você tem 48 horas para me dar o dinheiro.

Assenti.

— Pode soltar ele.

Soltaram meus pulsos, aquilo estava doendo tanto.

— Pode ir para casa.

Me levanto e vou andando enquanto mandava. Meu Deus, meu corpo estava todo dolorido.

Quando chego em casa, Joalin me olha e fica preocupada.

— QUE PORRA ACONTECEU?

continua...

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