Capítulo 4

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Alemão

- nem vi mais a mina, e eu que não vou ficar correndo atrás né caralho - falei

- é carai, ta certo - o VN fala - mas não devia deixar passar em branco

Termino de trocar um papo com o VN e encosto pra goma, faço uns baguio pra comer e tomo um banho frio. Aqui no Rio é muito quente e mermo que eu não goste de tanto de calor prefiro aqui do que Campinas.

Coloco uma bermuda jeans, blusa preta, um nike shot e uma corrente de ouro. Tava quase saindo de casa mas minha mãe me ligou, ela embaça muito na minha e depois que descobriu que eu sou vapor ta pior que antes.

- ta precisando de alguma coisa mãe? - perguntei

- só por que te liguei, preciso de alguma coisa Felipe? Quero saber como andam as coisas ai - ela diz

- normais, aqui é quente pra porra e tu sabe que eu não gosto muito - falei tentando desviar o assunto

- Então por que não larga essa vida e volta pra cá, nós estam..

- mãe, começa não - falei - não vou voltar

- essa vida não é a que eu quero pra você

- não é a que eu queria também mas na real, ja me acostumei com isso - falei - se não tivesse gente pra comprar, não tinha pra vender

- mas não tem que ser você Felipe

- como é que ta o Rafa? - perguntei mudando de assunto se não nois ia brigar

- ta brincando ali na rua, você vem pro natal? - minha mãe pergunta

- sei não mãe, tenho umas coisas pra fazer por aqui mas se der vou tentar ir - falei

- e quando podemos ir ver você?

- também não sei mas no ano que vem vou ver isso - falei - tenho que ir mãe

- vai sair com alguma mulher? - ela pergunta e eu dou risada

- talvez - falei - vou nessa, qualquer coisa me liga e manda um abraço pro Rafa

- talvez né, ta bom vai la e juízo - ela diz - te amo!

Depois de me despedir dela, desci o morro a milhão no Audi R8. O carro era foda demais e custou uma nota. Quando fui chegando na entrada do morro, percebi que tinha um movimento dos vapor. Tavam conversando e esperando o Yuri.

Logo percebi que abriram um barzinho ali na frente e tava cheio de mina, rolando pagode alto e parecia até daora mas na frente do morro certeza que ia dar ruim. Por que pros cana vigiar o morro do Yuri ou armar alguma coisa ia ser fácil.

- qual foi? - perguntei pro Gui

- nois ta esperando o Yuri ver qual vai ser a do bar ali - Gui fala

- então ele vai la falar com os cara ou vai expulsar geral do bar? - perguntei

- sei não, acho que vai falar pra fechar né - o Gui fala e nois encara o bar - aquela não é a mina da praia que nois viu mais cedo?

- que mina?

- aquela de vestido preto, nossa! - Gui fala vendo ela abaixar pra jogar e bilhar

- tanto faz! - falei

Era a mina mesmo, Larissa, tava com um vestido preto curto. A mina era linda e pá. Tinha o cabelo curto e preto, a pele branquinha, tataugem no braço e na virilha  e um corpo gostoso. Mermo assim não tava com a mínima vontade de me esforçar só pra ficar uma vez com ela.

Depois de um tempo o Yuri chega e passa a visão pro pessoal, ele que ia resolver a situação e ele me chama pra ir junto até o bar. Gui e os cara vão ficar na porta, caso de merda. Nóis entrou pelo bar pra falar com os donos e logo a novinha la ficava surpresa em me ver.

O Yuri chega pra falar com os donos e falou numa boa mas nenhum dos cara quis fechar o negócio, o que deixou ele puto pra caralho. E eu ja sabia o que vinha depois disso então assim que nóis saiu da sala ali, fui até a tal da Larissa. Ela tava com um cara e mais um mina, o pau no cu ficou me encarando.

- melhor tu sair daqui - falei

- e por que eu iria embora? - ela me pergunta sem entender

A.N.A.R.C.O.SOnde histórias criam vida. Descubra agora