Capítulo 15

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Lari

- não sou obcecado por ele, só não quero que você fique em perigo nem nada - Nick diz

- obrigada mas você sabe que eu sei me cuidar sozinha - falei

- o que rola entre vocês? - ele pergunta

- nada, a gente só ficou e é isso - falei

- então ele não é nenhum pretendente?

- nem se ele quisesse - falei - por que eu não quero homem nenhum

- bom saber

- você deveria se ligar mais nas suas pretendentes - falei

- vou tentar

- boa noite - falei levantando e entrando em casa

Dei boa noite pra todo mundo e fui dormir que no outro dia eu acordava cedo, fui trabalhar e cada vez tinha mais certeza que um dia ia acabar enlouquecendo. Na hora de almoço vou até a feira de quarta, compro um pastel de especial e um caldo de cana. To mexendo no celular quando vejo a ligação do meu pai, não podia evitar pra sempre né. Mesmo que eu quisesse muito.

- bom dia pai - falei

- bom dia filha, como você está? - ele pergunta

- to bem e você?

- to bem também, graças a Deus - ele diz nervoso - você sumiu queria, o que aconteceu?

- nada demais, tava resolvendo umas coisa só - falei

- conheceu alguém?

- ninguém especial pai - falei

- mas logo encontra, você é linda querida e aposto que os homens do Rio não tiram o olho de você - ele diz

- ninguém que me interessa - falei

- sabe filha, tem uma coisa que eu queria te contar e nem sei se sua irmã comentou com você

- sobre o que pai? - perguntei me fazendo de desentendida

- é que depois que a Marta e eu casamos...

- pai para de me enrolar - falei tomando calda de cana - não tenho a idade da Emilly

- é que a Marta ta grávida e eu sei que você não gosta muit...

- parabéns - falei seca - tomara que agora seja um menino né

- filha...

- eu não to brava, nem com ciúmes mas você sabe o que eu penso da sua mulher - falei

- você pode guardar isso pra você mesma, não pode? - ele pergunta - posso pelo menos ganhar um parabéns sincero?

- parabéns pai - falei - eu preciso ir, daqui a pouco a minha pausa acaba

- tudo bem filha, eu te amo

- eu também! - falei desligando

Pedi outro pastel e fiquei ali pensando, não deveria ter sido tão grossa e seca com ele mas depois de ver a minha mãe sofrer tanto pela traição, saber que ele tava começando outra família era bem doloroso.

Quando a minha pausa acabou voltei a trabalhar mas era difícil me concentrar, sei que eu ja sabia isso por que a minha mãe tinha me contado mas quando a gente ouve da pessoa parece mais real que antes.Na saída do trabalho, eu ainda sim fiquei pensando nisso e decidi que não queria pensar então quis fazer uma loucura.

Chamei um uber e mandei mensagem pra Lua avisar a minha mãe pra não me esperar. Assim que o carro para em frente ao morro, pago a corrido e desço do carro. Observo aquele homens parados na entrada e todos armados, mas um rosto familiar me chama atenção então vou andando até ele.

- oi Gui - falei e assim que ele me vê sorri

- eai..- ele diz

- Larissa - falei e ele ri - onde ta o seu amigo?

- alemão? - ele pergunta e eu faço que sim - acho que ta na goma dele

- eu nunca vim aqui mas preciso mesmo falar com ele - falei - você podia me levar lá

- tem que ser agora?

- você tá ocupado? - perguntei

- que nada, eu te levo lá

- obrigada Gui

Subi com ele e logo o Gui pega a moto, vai cortando pelas ruas do morro e eu agarrada naquele corpo maravilhoso adoro aquilo. Logo o Gui para em frente uma casa com um portão alto e escuro, a casa parecia grande e bonita.

- toca ae a campainha - o Gui diz e eu desço da moto

- você acha que ele ta em casa? - perguntei e toquei a campainha

- do morro ele não saiu - o Gui diz e logo vemos o alemão abrir a porta, sem camisa - surpresa pra você muleke

- obrigada por me ajudar Gui, se precisar de alguma é só chamar - falei

- pode deixar - ele diz e sai com a moto

- é assim que você atende as visitas? - perguntei vendo a cara de bravo do alemão

A.N.A.R.C.O.SOnde histórias criam vida. Descubra agora