Chapter seventeen;

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Seus olhos se abriram lentamente quando percebeu a luz branca, estava em um hospital, percebeu o soro em seu braço e a decoração branca típica de um hospital, olhou em volta e encontrou rostos familiares, Senju, Draken e...

Sua mãe?

O que ela fazia ali?

Praticamente se sentou em um pulo, sentindo sua cabeça doer após aquele ato repentino.

— Não se esforce tanto querida. — a mais velha disse. — Você dormiu por dois dias.

— O que faz aqui?

Praticamente gritou, ela tentou de tocar, mas você se afastou dela.

— Eu apenas vim saber como você estava. — ela disse praticamente como um sussurro. — Eu sou sua mãe, eu me preocupo.

— Claro, se preocupa muito. — respondeu em um tom debochado. — Não faça piadas em momentos como esse, mamãe.

Revirou os olhos respirando fundo, ela ainda te olhava com aquele olhar piedoso que você detestava, ela desviou o olhar e olhou para Senju e Draken como se quisesse dizer algo e ele apenas concordaram saindo da sala te deixando sozinha com ela.

— O que você fez com aquele pobre senhor? — sua feição agora era séria.

— Eu? — deu uma leve risada. — Não fiz nada, mas o que é que seja que tiver acontecido com ele pode ter certeza que mereceu.

— Eu não te reconheço mais [nome]. Cadê a minha doce garotinha?

— Morreu a muito tempo. — respondeu. — a família Yoshida a matou e por favor, poupe o seu tempo, poderia se retirar? Tenho certeza que você tem muita merda para limpar do seu amado marido.

A mais velha pegou a bolsa e saiu pela porta, mas antes te olhou mais uma vez com uma cara de decepção, você deu um sorriso debochado dando tchau para a mesma que saiu em passos rápidos.

Afundou seu corpo na cama e olhou os dois entrando novamente dentro do quarto.

— Poderia nos contar o que aconteceu? — o loiro perguntou.

— No momento não. — respondeu. — Quando vou ter alta dessa merda?

— Em breve, [nome].

[...]

Já estava em casa de banho tomado, recebeu alta algumas horas depois após despertar, Draken te levou para casa, a platinada disse que tinha algumas coisas para resolver sobre a Brahman, mas que se precisasse era só ligar que ela viria correndo.

Draken insistiu para que ele pudesse fazer algo para que você comesse, por mais que você dissesse que havia funcionários que poderia fazer isso no lugar dele o loiro não deu ouvidos, após alguns minutos apareceu com uma bandeja.

— Pronto, tudo que eu sei fazer. — colocou a bandeja sobre seu colo.

Havia uma xicara com chá, algumas torradas e um ovo mexido, você achou muito fofo da parte dele fazer aquilo por você.

E convenceu a si mesma – depois de tanto negar –, que estava feliz por ele ter aparecido na hora certa.

Comeu praticamente tudo que estava no prato, fazia alguns dias que não comia outra coisa que não fosse besteira e seu corpo já gritava por algo mais saudável.

— Obrigada, Draken, eu não sei nem como agradecer. — disse o olhando.

— Pode agradecer não se enchendo de drogas de novo.

— Não irei, prometo.

Ele assentiu sorrindo, ele tinha os olhos vidrado em você e aos poucos se aproximou do seu rosto colocando seus lábios iniciando um beijo.

— Quero que saiba que estarei aqui para o que precisar. — o loiro disse passando a mão pelo seu rosto. — Não tem que enfrentar o mundo sozinha, [Nome].

E por um momento você realmente sentiu que não. 

HEATHENS, drakenOnde histórias criam vida. Descubra agora