HEATHENS, draken

Chapter two;

Aviso de gatilho: menção ao estupro.

-Se encarar ele mais um pouco o bichinho vai ficar desnutrido. - uma voz te chamou a atenção.

Quando olhou para o lado viu Hanma parado de olhando.

-O que faz aqui? - voltou a beber o que tinha em mão. - Vai tentar me fazer mudar de ideia?

Ele não respondeu por alguns estantes, apenas ficou te encarando com aqueles olhos amarelos tinha um pequeno sorriso entre os lábios, sabia exatamente o que ele queria.

Vocês costumavam se pegar de vez enquanto para suprir a carência um do outro.

Retribuiu com uma risada anasalada estendendo a mão para ele o guiando para as escadas que levava ao terraço. Quando passou pela mesa dos meninos eles te encaravam.

-Aquela ali não é a [Nome]? - alguém perguntou.

-Sim, da famosa Ignis. - escutou a reposta.

Você não deu muita bola e continuou a subir as escadas.

Quando chegaram no terraço não demoraram muito para colarem seus lábios iniciando um beijo calorento, o garoto passava a mão pela cintura e quando se aproximou da sua bunda a apertou te trazendo para mais perto dele.

Você estava com um vestido o que facilitou para que ele logo se encontrasse com sua intimidade, começou a acariciar seus clitóris que te tirou um pequeno gemido, ele sorria em satisfação, mas antes que pudessem continuar o celular de Hanma tocou.

-Droga! - ele suspirou. - Preciso ir.

-Vai lá cachorrinho, volte para o seu dono. - você disse rindo enquanto acenava para ele que revirou os olhos

Se arrumou e desceu as escadas em rumo a saída.

Queria ir para casa deitar em sua cama.

Caminhava lentamente até se deparar com gritos vindo de um beco, era a voz de uma garota o que te chamou a atenção, sabia exatamente o que faziam nos becos a essa hora da noite. Quando se aproximou do beco viu um homem segurando o pescoço de uma garota que aparentava ter por volta dos seus dezesseis anos, ela estava de costa e o homem passava a mão pela bunda da mesma que tinha seus olhos cheios de lágrimas.

-Vamos, eu sei que você quer isso. - ele dizia.

-Por favor, pare. - a garota dizia desesperadamente.

-Ela disse para você parar. - você se aproximou. - Por um acaso é surdo?

-Qual foi gatinha quer participar da diversão? - ele umedeceu os lábios te olhando de cima a baixo, você não demorou muito para desferir um soco em sua cara o fazendo cair no chão.

Se aproximou dele puxando o cabelo para o lado mostrando a tatuagem de fênix presente em seu pescoço fazendo com que o homem te olhasse com os olhos arregalados, colocou seu pé sobre o peito dele.

-Se eu te ver fazendo isso novamente, se considere um homem morto.

Ele assentiu se levantando e saindo correndo, direcionou seu olhar a garota que estava assustada com toda a cena.

-O-obrigada. - disse te olhando.

-Não precisa agradecer. - disse com um sorriso no rosto. - Mora perto? - ela assentiu. - Vamos, vou te acompanhar até em casa.

Saíram do beco e tomaram rumo até a casa da garota em completo silêncio, quando chegou na casa da mesma ela te agradeceu mais algumas vezes antes de entrar em casa.

Tomou seu caminho de volta para casa suspirando, você odiava o tipo de homem que achava que podia fazer esse tipo de coisa, foi por causa dessas coisas que resolveu criar a Ignis para proteger qualquer um que precisasse.

Você mais que ninguém sabia como era passar por tais abusos.

Quando chegou em casa tomou um banho relaxante, sentindo a água quente percorrer por todo seu corpo, após terminar colocou uma blusa qualquer e se deitou na cama pegando seu celular se assustando com a mensagem que havia ali.

Hayato: Papai vai te matar!

Seguido de um vídeo da câmera de segurança que captou quando você socou aquele idiota no beco, quando olhou melhor viu que se tratava de um dos homens do seu pai, suspirou e esfregando a mãos pelo rosto.

Yoshida Akira, seu pai era um dos homens mais poderosos de Tóquio, dono de uns dos bancos que mais faturava por ano, era repleto de fama por seu carisma.

Mas ninguém conhecia o lado negro dele como você.

Abriu a gaveta e do armarinho do lado da sua cama pegando o frasco de comprimido ali presente, pegando dois e enfiando garganta a baixo, fechou os olhos e tentou relaxar. Não queria deixar a raiva te dominar, não dessa vez.