Chapter twenty-six;

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As coisas com o loiro estavam incríveis, desde que pronunciaram tais palavras um ao outro não desgrudaram uma vez sequer, o maior já habituava sua casa, até peças de roupa já havia trago para tal.

Passavam a tarde na piscina, assistiam séries de comedia e até mesmo se arriscavam a fazer algumas coisas na cozinha – que na maioria das vezes dava completamente errado.

Era uma tarde como qualquer outra, o sol invadia pela janela iluminando o quarto e o rosto do garoto que estava deitado sobre a cama, sua cabeça estava sobre o peito desnudo do garoto, passava os dedos delicadamente sobre.

— O que quer fazer hoje, gato? — Perguntou virando seu rosto para o mesmo.

— O que a gatinha quiser.

— Compras.

Disse com os olhos iluminados fazendo com que o maior risse, concordou com a cabeça se levantando indo até a gaveta pegar uma roupa, você fez o mesmo colocando um vestido simples preto e um coturno, colocou seus óculos de sol pegando sua bolsa.

Por vez decidiram ir de carro já que iriam carregar coisas, pegou sua BMW preta deixando o loiro dirigir, como o carro era automático permitia que o loiro ficasse com uma das mãos em suas coxas, em alguns minutos chegaram até o shopping principal.

[...]

Já rodavam aquele shopping a algumas horas a mão do loiro já estava cheia de sacolas e ele resmungava cada vez que você entrava em uma loja nova, você dava risada de tudo aquilo.

Foram até a praça de alimentação e pediram um sorvete, você de chocolate como sempre e ele de baunilha, se sentaram em uma das mesas para que pudessem descansar um pouco.

— Você parece uma criança comendo.

O maior disse pegando um guardanapo e limpando seu rosto que estava completamente sujo de sorvete, eram momentos como esse que você adorava.

Momentos simples.

Que te tiravam risadas, que você olhava para o loiro e sentia seu coração queimar, mas era tão bom, era tão bom amar alguém e ser completamente recíproco.

Você era tão egoísta, mas alguém além do seu avô conseguiu te amar.

Não era o mesmo amor do seu avô, era obvio, o amor dele nunca seria substituído em seu coração, ele sempre teria o espaço dele, você apenas arranjou um espacinho para o loiro.

 Se levantaram e caminharam até o estacionamento, colocaram todas as compras no banco de trás e saíram se infiltrando pelas ruas da cidade.

O loiro parou em um dos faróis que estava fechado e olhou para o lado, estranhou quando ele simplesmente fechou a cara e acelerou o carro ultrapassando o sinal vermelho e parando em uma rua ao lado de uma praça, ele abriu a porta do carro indo em direção em alguém.

As pressas você tirou seu sinto abrindo a porta e correndo atrás do mesmo, quando ia falar algo viu o mesmo indo para cima de alguém.

— Finalmente te achei filha da puta. — desferiu um soco contra alguém que cambaleou para trás, era o Izana.

— Tentando resolveu as coisas pela sua namoradinha? — o platinado sorria ironicamente. — Vamos, [Nome], seja mulher e resolva você.

Draken ia desferir outro soco, mas você o parou ele te olhou confuso e você se aproximou do Izana o olhando fixamente, você balançou a cabeça soltando um riso pelo nariz.

— Qual o seu problema, Izana? — disse — Sente tanta culpa que quer culpa outra pessoa? Eu não tenho culpa que o Shinichiro morreu.

Os olhos do Izana se arregalaram por alguns segundos, mas logo depois ele fechou sua cara, atrás de você Draken tentava entender toda aquela situação.

— O que o irmão do Mikey tem a ver com isso? — o loiro perguntou, mas você o ignorou.

— Foi um acidente. — você praticamente gritava em cima do platinado. — Nem eu, nem você tem culpa que a loja dele pegou fogo

Izana balançava a cabeça freneticamente, ao mesmo tempo ele ria levando a mão até os ouvidos como se não quisesse escutar aquilo.

— Não tinha como saber que aquilo ia acontecer. — seus olhos no momento já se enchiam de lágrimas. — Mas de uma coisa você tem culpa, de ter matado meu filho e por isso você vai pagar.

Disse chutando o rosto do mesmo que caiu no chão, ele ainda parecia em choque por tudo que estava ouvindo, você foi para cima dele e começou a desferir socos sobre o rosto do mesmo, o sangue já manchava suas mãos e a raiva já te dominava, o loiro nem ao menos tentou te impedir, afinal ele sabia como você precissava daquilo.

— Quer saber, [Nome], você é tão idiota que nem percebe. — Izana disse cuspindo o sangue que saia da sua boca. — Não é por causa disso que sinto raiva de você, não, não é pelo Shinichiro.

Disse rindo, você o encarava completamente confusa.

— Eu sou seu irmão. 

HEATHENS, drakenOnde histórias criam vida. Descubra agora