CAPÍTULO 62

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Estava colocando um sobretudo vendo a madrugada fria que teria que enfrentar quando escuto a minha porta se abrir e Mattheo agitado e tenso entrar.

- Isso tudo é ansiedade para conhecer o sogro. Disse debochando, agora não teríamos mais tempo para medo, apenas enfrentaria.

Ele se aproximou passando seus braços por minha cintura e colando nossos corpos.

- Como consegue ser sarcástica indo encontrar o próprio diabo.

- Minha obrigação e iremos apenas conversar. Por enquanto

- Não seja ingênua, ele não quer conversar, eu vou estar do lado de fora com meu pai pronto para irmos embora.

Apenas concordei e abracei fortemente o garoto a minha frente que cheirava a cigarro e perfume amadeirado.

Nos separamos e descemos as escadarias, Nikolai e Niklaus estavam arrumados prontos para irmos, Daniel ficaria com Nathaniel e Thomás.

E depois de muita insistência Niklaus convenceu a Victor que ficasse em casa e não se envolvesse, meus irmãos estavam odiando a ideia de ficarem estáticos enquanto eu iria a jogo.

Os dois estavam tensos na porta principal me esperando, meu pai estava com os olhos transmitindo pânico, o que ele protegeu a vida toda agora iria ficar a sós com o homem que ele odeia.

Saímos de casa em completo silêncio, nos quatro estávamos em batalhas internas entre as possibilidades de algo acontecer, a minha batalha se resumia em ficar frente a frente ao homem que fazia eu lembrar a mim mesma, com o mesmo olhar e astúcia ao meu e esse mesmo homem matou a pessoa que eu mais amava no mundo.

Chegamos em Petrova, e até mesmo os jardins estavam com inúmeras pessoas, comensais da morte e homens do exército de Elizabeth se reuniam, eu achava um verdadeiro absurdo, sejamos sinceros se Kirigan quiser fazer algo ele irá conseguir e a pessoa ao máximo que poderia impedir isso seria eu ou Elizabeth, o resto seria apenas figurantes.

Mattheo apertava minha mão como se eu pudesse escapar dele a qualquer momento, quando nos dirigíamos até a sala de reunião, onde estava as Petrovas, Voldemort e alguns comensais mais leais a ele como a louca da irmã de Narcisa e obviamente a mesma com seu marido, Draco ainda não estava envolvido em todos os assuntos e eu sentia o olhar de Narcisa muitas vezes a mim, o olhar preocupada e hoje a mesma me olhava como se quisesse me tirar daqui, esse deveria ser o olhar materno.

Elizabeth me esperava ao canto da sala com algo na mão, é claro, uma coroa.

Não me mandariam representar Petrova sem nada visivelmente explícito, assim que me aproximei ela tentou sorrir para me passar conforto, falhando.

A coroa era média, cheia de ametistas roxas, seria cômico pensar que em minha cabeça estava a coroa de um reino e em minha cintura havia uma adaga, a adaga dos Bokovas, escondida.

Passei meus olhos pela sala lotada procurando a pessoa que mais me passava conforto.

- Está ameaçando os homens no jardim que se algo acontecer ela irá pessoalmente matá-los. Elizabeth me disse imaginando minha pergunta.

Aproveitei todos conversando e criando expectativas sobre o plano e sai rapidamente daquela sala, a coroa fazia meu corpo pesar e minha respiração se intensificar.

Andei até a sala principal de estar, odiava todos me olhando, me joguei em um das poltronas e tirei aquela merda de minha cabeça ouvindo uma voz vindo da porta.

Andei até a sala principal de estar, odiava todos me olhando, me joguei em um das poltronas e tirei aquela merda de minha cabeça ouvindo uma voz vindo da porta

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THE PETROVA KRUM || HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora