COVARDIA?

533 68 35
                                    

Minhas mãos estavam em carne viva
Meu corpo extremamente dolorido
Estava treinando a doze horas consecutivas
Sentindo minha cabeça latejar e meu ventre reclamar.
- Não seja tolo, estou tentando protejer nos dois.
E meu ventre se remexeu mais uma vez de maneira tensa, então decidi parar vendo ser quase duas da manhã.

Tomei um banho gelado para aliviar as dores e me deitei, mas ele não parava de se mexer, como se precisa de algo.
Comecei a acariciar minha pequena barriga.
- Você é impaciente como seu pai...então você se aquieta quando eu falo sobre ele, céus, eu que estou lhe carregando.

Fiquei quieta sem acreditar que esse pequeno ser possuía sua preferência, ele logo começou a se mexer novamente, eu não dormiria nunca. - Ok..vou lhe contar sobre seu pai, ele é um idiota, feliz?. Senti uma pressão forte.
- Mas ele morreria por mim, por nós, quando ele descobrir sobre você irá me amaldiçoar até a morte, mas ele está com outras pessoas agora, pessoas ruins, não que nós sejamos os bons, você irá nascer na maior família bruxa de todos os tempos e vai entender que fama trás uma puta dor de cabeça..

- Mas você vai ser feliz, só rezo para não ser menina ou não irá namorar nunca, seu avô, pai e tios irão acabar com qualquer garoto que chegue perto de você.
Black de enrolava em minha cintura, se aconchegando e encarando minha barriga, se alisando de maneira cuidadosa.
- Você é realmente uma Petrova, as cobras já sentem essa ligação. Acabei pegando no sono e acordando ao outro dia pela manhã.

Kirigan fazia com que eu tivesse todas as refeições do dia, ele estava tenso com tudo o que acontecia.
Hoje eu iria aparatar até Hogwarts para pegar alguns pertences de valor que ficaram para trás como alguns diários de meu avô e joias da família.
Logicamente sem ninguém saber, decidi ir pela madrugada, colocando um bom casaco por cima de meu corpo, graças ao frio e a pequena barriga.

Meus dias passava rápidos, treinos cansativos de horas, refeições balanceadas e uma imensa quantidade de sangue.
Sentia o sangue como nunca, sentia a necessidade, sentia meu ventre se revoltar quando o sangue acabava.
Ele era um monstro, como a mãe.

Mas eu não julgaria e nem reclamaria, era egoísta demais para pensar em algo além de meu filho se ele desejasse teria, na medida do possível, não me importava com as lendas sobre as crianças nascidas do mal, ele seria o meu mal.
E nada tomaria meu filho de minha posse se denominassem como monstro.

Na madrugada,encontrei Nicholas no corredor dos dormitórios com estranho sorriso ao rosto. - O que aconteceu?. Ele estava visivelmente alcoolizado.
- Nathaniel está abraçado com um arbusto na neve. Ele parou para respirar. - Chamando por Anne. Ele gargalhava entrando em seu quarto.
Desci rapidamente as escadas e abri as portas principais, meu pobre primo estava jogado ao chão se recusando a levantar com os guardas em sua volta. - Deixem que eu cuido dele.
Nathaniel levantou o rosto e sorriu. - Minha amada irmã e sobrinho. Chutei levemente seu pé.
- Cale a boca, ninguém pode saber merda, vamos entrar!
- Não posso, Anne me espera.
- Nos seus sonhos, vá dormir. Ele se levantou com dificuldade.
- Onde estava, esta arrumada.
- Reuniões, vai pra dentro agora. Ele respirou fundo e colocou a mão em meu ombro.
- Eu adiaria a guerra para voltarmos para quem amamos mais rápido. Disse saindo, realmente, um bebado apaixonado.

[...]
Entrar em Hogwarts foi fácil, o lugar está deserto como se ninguém mais se importasse, um lugar memorável se transformando em algo terrível.
Antes de passar em meu dormitório bati na porta de Malfoy vendo o mesmo abrir a porta com os cabelos desgrenhados, as olheiras enormes e certa magreza.
Ele rapidamente me abraçou em alívio.
- Tem trinta minutos pra arrumar suas coisas e me esperar no portão de Hogwarts, entendeu?
- Gabriele não posso...meus pais.
- Você está comigo Malfoy e ninguém vai ficar para trás, não demora!

THE PETROVA KRUM || HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora