CAPÍTULO 99

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Estava em aula sufocada por meus pensamentos enquanto ouvia o professor Slughorn explicar algo sobre poções do sono, eu era fascinada por poções, mas com a saída de Snape na matéria, eu comecei a me interessar por defesa contra a arte das trevas.

Até eu perceber que não se tratava de matéria e sim do dementador de cabelos cumpridos que deixava qualquer assunto interessante, maldito Severus.

Minha atenção foi toda para a porta da sala que se abriu de maneira rápida e forte, chamando a atenção de todos.

Nathaniel estava parado me encarando com ódio e preocupação, deixei tudo para trás e se quer me importei dos contextos do professor atrás de mim.

Saímos da sala quietos e apenas segui meu primo até a enfermaria nervosa, o garoto  no local estava sentado com a mão na bochecha e os olhos vermelhos enquanto enfaixavam seu braço.
Não demorou para um ódio se instalar em mim.

Me aproximei examinando todo seu corpo enquanto ele se jogou em meus braços quando me sentei ao seu lado.

- Quem?. Minha voz fria soou de maneira desesperada.

- Tia a culpa foi toda minha.

- Meu amor me diga um nome ou irei caçar até o inferno.

Seu olhar era tenso, a enfermeira terminou seu trabalho e se distanciou, a assistente da madame Pomfrey possuía certo medo dos Krum.
Não sei o motivo.

Nathaniel sentou ao outro lado na maca tomando cuidado com o braço enfaixado.

- A vaca rosa acabou me pegando em uma das brincadeiras.

Virei seu rosto observando a mensagem gravada em sua bochecha.
Não devo desobedecer as regras.

- Por que essa porra está em seu rosto e não na sua mão?
Nathaniel perguntou roxo de raiva.

- Eu não sei..

- E seu braço?

- Eu tropecei enquanto tentava fugir dela, torci. Merda

Me levantei encarado seu rosto perfeito, ele era perfeito.

- Vai doer um pouquinho tudo bem?. Ele concordou quando levei minha mão sobre sua bochecha rosada e meus olhos transformaram se em um completo roxo.
Thomás ainda se assustava, depois de anos.

- Suas bochechas ficaram perfeitas, como sempre. Disse depositando um beijo nela que agora estavam sem frase alguma.

- Obrigada tia.

- Está com dor?

- Não, me deram alguns analgésicos logo irei dormir.

- Então vamos embora. Nathaniel se levantou pronto para pegar Nathaniel.

- Disseram que preciso passar essa noite aqui, caso sinta dor.

- Nem pensar. Nathaniel exclamou.

- Vai passar a noite conosco querido, não terá dor alguma. Passei a mão alisando seus cabelos.

Ele concordou e se levantou tonto, não demorou para Nathaniel o pegar em seu colo e em segundos o menino estava desmaiado.

- Quer que eu leve?. Perguntei a meu primo.

- Eu também sou forte amor.

- Se você diz.

Abri as pesadas portas da enfermaria com a capa de Thomás em minhas mãos, chamamos certa atenção nos corredores, eu andando apressadamente na frente abrindo caminho com a capa da grifinoria em mãos, e Nathaniel via atrás com o mais novo herdeiro dos búlgaros em seus braços.

THE PETROVA KRUM || HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora