THE PETROVA KRUM || Hogwarts

O INFERNO DE PETROVA

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Estava a aula toda encarando o garoto na mesa ao meu lado, como ele escrevia de maneira concentrada enquanto seus olhos semicerrados que as vezes voavam para seus anéis, seu pescoço pulsando mostrando todas suas veias, assim como suas mãos.

Estava em abstinência de Riddle e iria enlouquecer.

Antes que o sinal tocasse peguei meu material e levantei rápido da sala, eu gostava de observar algo que um dia me pertenceu, mas não suportava sua presença por muito tempo, sem poder toca-lo ou simplesmente conversar.

Aqueles pirralhos nos corredores não sabiam andar sem esbarrar em qualquer pessoa, estava nervosa quando encontrei certos cachos loiros me encarando ao final do corredor.
Sorri timidamente, ainda não estávamos realmente bem e me aproximei, não consegui dizer nada e ele simplesmente me abraçou com força retirando meu corpo do chão.

- Não sabe como me sinto aliviado por encontrar você inteira coração. Abracei o mesmo.

- Achei que você ficaria para ajudar sua avó.

- Não consegui parar de pensar em você e Nathaniel sozinhos no meio desses lunaticos. Suas mãos afagaram meus cabelos e eu tomei certa distância.

- Estamos bem, você deveria ter ficado com Irina.

- Irina está concentrada demais, não precisa de ajuda, você está sozinha aqui protegendo o castelo.

- A comensais por toda parte, até mesmo nos dando aulas.

- Eu sei, eles tomaram Hogwarts e agora tomaram o beco diagonal.

- Querem mais oque!

- Nós, especificamente você. Os olhos de Francis passaram acompanhando algo atrás de mim, e suas mãos que estavam em minhas costas se apertaram mais.

Virei minimamente a cabeça para observar, quando encontrei os olhos raivosos de Riddle junto a seus cachorros que andavam atrás.
James me encarava com nojo, como se Francis fosse o vilão da história.

- Sempre chamando a atenção reizinho, os conhece não é?. Perguntei recuperando seu olhar ao meu.

- Alguns de meus fãs.

As vezes eu me esquecia que Francis também era um raro e logicamente também estava exposto.
- Matarei um a um.

[...]
Era madrugada quando andava por todo castelo a procura de Black, maldita cobra não apareceu durante o dia.
O vendo gélido batia em meu pijama curto fazendo com que me cobrisse melhor com a capa, olhando em casa corredor escuro logo virei me trombando com Mattheo.

Ele me olhou de cima a baixo como se perguntasse o que eu fazia pelos corredores de roupas não convencionais, revirei os olhos e passei por ele, senti seu perfume o que fez meu estômago se apertar.
- Onde pensa que está indo Petrova?. Sua voz, a maldita voz que eu sentia tanta falta.
- Não lhe interessa. Continuei meu caminho, mas logo fui jogada para as paredes frias de pedra.

Sua respiração estava fadiga e suas pupilas dilatadas como se eu estivesse fazendo algo errado, até notar que estava em frente a comunal dos leões de pijama.
- Estava indo para aquele idiota!
Não aguentei e soltei uma risada alta, como ele era babaca.
- Não fale comigo a mais de um mês e acha que devo lhe alguma explicação sobre minha vida?
- Eu expliquei as circunstâncias!
- Você não passa de um covarde. Empurrei o mesmo e sai andando de volta para as masmorras, achando Black no corredor devorando um pássaro.
- Fiquei igual uma idiota te procurando mocinha.
Ela logo me reconheceu e com alguém em seu rosto rastejou atrás de mim até nisso dormitório.