CAPÍTULO 57

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Juras de amor são suplicadas todos os dias algumas verdadeiramente importantes outras apenas superficiais, por simplesmente medo de não conseguir viver sozinho, ser dependente de alguém e precisar desse alguém para seu emocional não despencar em segundos e isso era o que eu menos precisava.

Ele sabia que eu não podia me entregar cem por cento a ele, porque o meu mundo é cruel, o mundo que escolheram para mim eu tenho apenas duas escolhas, morrer ou tomar a coroa de algo que não quero.

Eu não quero ser suprema, não quero ser igual a Elizabeth, não quero ter obrigações com um povo, não quero estar com a vida toda planejada, não quero ser politicamente correta e não quero precisar tomar decisões e principalmente não quero lutar em guerras.

Ainda no trem, estava calmo e sem se quer algum barulho graças aos estudantes que dormiram, me deixo ir ao passado.

flashback
Em uma das férias de verão do Instituto depois de um dia estressante com as Petrovas,entro no escritório de meu avô que estava escrevendo em um de seus milhares de diários e me jogo ao sofá no canto de sua sala.

- O que foi elle?

Ele perguntou após eu bufar querendo sua atenção.

- Sua filha me estressa e Elizabeth só sabe mandar em mim.

Ele sorria e vem em direção ao sofá se sentando e colocando minha cabeça em seu colo, Merlin eu amava o carinho que ele fazia em meus cabelos.

- Minha filha seria sua mãe não?

- Infelizmente

- Sua vó apenas se preocupa com seu futuro, um dia será você.

- Que esse dia demore, muito.

- Não é o que você quer certo?

- Eu realmente não sei, eu quero ser livre e viver.

- Você irá viver, irá viajar muito ainda por todo o continente e será livre.

- Poderia ir viajar comigo, deixamos as loucas para trás e vamos ser felizes.

- As loucas no caso, precisam de nós, somos uma família e...

- Família não abandona. Revirei meus olhos.

- Certo, mesmo não estando em seus planos, você seria uma suprema incrível elle, sua coragem é do tamanho de seu coração.

- Eu queria ser uma menina normal.

- E você aguentaria ser uma menina normal?

- Claro que sim

- Obviamente não gabriele

- Me promete que depois dessa confusão toda iremos fazer uma viagem, nós dois.

- E para onde iríamos?

- Sem rumo, aceitaria?

- Minha cara eu iria para qualquer lugar com você.

Eu levantei minha cabeça e observei seus olhos escuros como o de Katherine.

- Eu amo você, mais que tudo.

Ele me abraçou, me levantando.

- Também te amo querida.
flashback

Nossa última conversa, um dia depois estava no começo da viagem a barco para voltar ao Instituto de Durmstrang quando recebemos uma coruja de Elizabeth, Petrova estava sendo atacada.

Voltamos o barco e rapidamente chegamos em Petrova, os exércitos estavam se dividindo entre proteger as fronteiras e o centro da população.

Nessas férias, estava com os meninos em Petrova, nossa família estava toda na Bulgária assim como Victor e Daniel, morávamos ao Norte.

THE PETROVA KRUM || HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora