CAPÍTULO 8

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Depois de mais de 30 horas estávamos descendo do barco, eu estava levemente tonta com um pouco de enjoou, Theo estava mais pálido do que o normal, o resto dos meninos estavam perfeitamente normal era para eu estar também, porém digamos que exagerei no vinho noite passada e me embebedando em algo que ficava balançando a noite toda como o barco, parece que o efeito da ressaca piorou.

Estávamos no porto esperando os carros trouxas que possuímos e por incrível que parece meu pai não implicava, eu amava dirigir.

Sem ligar muito me sentei no chão mesmo enquanto retiravam a bagagem do navio, até ajudaria se não estivesse morrendo, Mattheo veio e se sentou ao meu lado praticamente se jogando em meu colo.

- M: Você está péssima
- Você está pior
- M: Eu ainda estou sentindo o chão balançara-me
- Demoramos mais do que o esperado para chegar, era para chegarmos às 7 horas no máximo não as 14h
- M: Culpa do demônio do Nath. Nathaniel Krum meu querido primo teve a brilhante ideia de parar o barco para nadar em alto mar, o motor acabou esfriando e apesar da ajuda com o vento perdemos o ritmo.
- N: Seus molengas levantem desse chão sujo e vamos logo para casa
- Nath não chega perto de mim
- N: Por que?
- Eu juro que nunca tive tanta vontade de quebrar você na porrada.
- M: Somos dois
- N: Por que não quebram então? Ah esqueci que um tá morrendo enjoado e a alcoólatra tá de ressaca.Juntei toda minhas forças me levantando voando em Nathaniel

Sempre brigamos, diariamente digamos, acabou que desequilibrei e caímos rolando na calçada da rua, eu esfolei minha mãe e Nathaniel ficou com um roxo na testa, na hora que levantamentos começamos a rir um do outro.

- Klaus: Merlin não acredito que já estão brigando
- Nath: Sua filha tio que não aguenta a verdade de ser uma alcoólatra
- Você é culpado por eu estar morrendo de dor de cabeça
- Nath: Culpado?? eu que enfiei o vinho na sua guela e te obriguei a tomar?
- Mas obrigou a gente a demorar para chegar seu inútil
- Nath: Sua descontrolada
- Sem noção
- Nath: Alcoólatra
- Eu vou dar na sua cara agora
- Klaus: CHEGA, os dois para dentro do carro agora, Nikolai e Mattheo estão nos esperando vamos logo.

Entramos em carros diferentes para não brigarmos mais eu estava abanando o rosto de Theo enquanto meu pai ficava dizendo que teríamos um jantar com uma família de amigos dele, mal ele sabe que hoje não pretendo ir a lugar algum e pelo jeito theo também não. O caminho não acabava nunca, o meu corpo só precisava ficar mais de uma hora em algo que não se mexia, em solo firme.

- Pai estamos indo para Bulgária de carro?. Perguntei ironicamente pois já se passavam quase uma hora.
- Klaus: Distância é essencial para mantermos a descrição.
- Como se a nosso rosto já não estivesse estampado no jornal
- M: Mas já?
- Pra você vê, cidade sem graça tem que ter matérias sobre pessoas que nem daqui são
- Klaus: E sobre o jantar?
- Eu não vou
- Klaus: Achei que já estivesse melhorando
- E estou mas, não vou deixar mattheo ir nessa situação.
- M: Pode ir por mim está tranquilo. eu belisquei sua barriga e ele grunhiu na hora.
- Está vendo papai, ele ainda está com dor
- Klaus: Então vocês ficam, mas na próxima não escapam
- M: Essa família são comensais?
- Klaus: Apenas o patriarca, por que?
- M: Parece que já ouvi falar sobre eles
- Eu nunca ouvi, devem ser mais um baba ovo de seu pai
- Klaus: O filho deles estuda em Hogwarts também
- Tanto faz, a casa já tem rede de pó de flu?
- Klaus: Sim, irá aonde?
- Amanhã cedo vou a Petrova ver minha vó e saber se a Alice está a ajudando mesmo
- M: Nunca vai parar de implicar com sua mãe não é mesmo?
- Nunca Nunca.
- Klaus: Chegamos

Desci do carro cambaleando quem me visse acharia que eu estava bebada, mas era saudade de um solo firme, não via a hora de tomar um banho de banheira e passar uma poção na esfolação da minha mao, culpa do bastardo, ajudei Mattheo e o rosto que sobrou de sua disposição a se retirar do carro.

THE PETROVA KRUM || HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora