POLISSUCO

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Pela primeira vez em anos eu pensava sobre meu futuro e como eu ansiava por ser algo tranquilo e sereno, como eu sempre odiei a ideia de me unir eternamente a uma única pessoa e destruir meu corpo carregando um ser que com meus gêneses, com toda certeza seria ingrato e desobediente.
Nada disso importava mais, meu corpo era um templo forte e sólido que protegeria meu filho até quando ele desejasse e depois será muito bem vindo aqui conosco, eu irei amá-lo intensamente e destruiria o universo por sua felicidade.

E me unir até a eternidade com alguém poderia parecer monótono, mas com Riddle, a eternidade ainda não seria suficiente para todo nosso amor.

Com meus quase dezoito anos eu entendi finalmente o amor, ele não precisava machucar ou ser algo doloroso, nos que sempre o deixamos como algo impossível.
(...)
Na última madrugada Kirigan recebeu uma carta de seus informantes dizendo que Harry Potter precisava de ajuda para se locomover da casa de Gui Weasley até Hogsmeade, sem ser morto.
Me pareceu ser uma entrada triunfante ao trio de ouro que assim como o mundo todo, acreditava que eu estava morta.

Acordei cedo tomando um banho gelado e colocando uma roupa que me protegesse de qualquer maneira minha barriga, nada poderia encostar nela, mesmo ainda estando minúscula.
Coloquei um gorro e óculos de sol, deixei Mattheo dormindo tranquilamente achando que eu estava ao seu lado e desci as escadarias, esperava voltar antes do mesmo acordar.
Seria algo rápido, entender a situação de Potter, locomover os três de lugar sem ser localizado e voltar para casa.

- Acho loucura!. Meu pai exclamou furioso me esperando na porta.
- Acho inteligente
- Espero que não aconteça nada com você, um arranhão Gabriele e sabe o que acontecerá..
- Ficarei trancada aqui enquanto vocês irão para a guerra. Revirei os olhos com tamanha burrice.
- Garota tola
- Não se preocupe
- Não deixe nada acontecer com meu neto!. Sorri concordando.
(...)

HARRY POTTER
Estávamos mais uma manhã atordoados pensando em como iríamos seguir com o plano, não poderíamos ficar mais tempo com Gui e Fleur colocando suas vidas em risco.
Eram recém casados e mereciam uma vida tranquila e íntima aproveitando o máximo de tempo juntos, não sabíamos como seria nosso futuro e os Weasley eram grandes alvos, traidores de sangue e obviamente vistos como aliados em minhas causas.

A devastação nos acompanha a mais de uma semana quando o mundo bruxo parou, Gabriele Petrova estava morta e ninguém poderia nos ajudar como ela, além de que havíamos enterrado o pequeno elfo e nosso amigo a beira da praia.
Tudo estava desabando

Gabriele era símbolo de esperança para nós, todo o mundo bruxo entrou em vigílias religiosas e em lutos severos, Hogwarts ficou mais sombria do que nunca pelos comentários e o pior de tudo...era estar do escuro, todos eles haviam sumidos.
Não possuía notícias de Nathaniel, Mattheo ou até mesmo Francis, o silêncio era enlouquecedor, parecia que todos haviam ido embora.
Sabíamos que ainda possuíamos ajuda dos raros, porque conseguimos sair da casa dos Malfoy com ajuda de homens com o brasão de Bokova.

Entendíamos o luto, mas eu precisava apenas de uma carta de Nathaniel ou qualquer um deles, apenas dizendo onde estavam.

Hermione e Ron estavam sentados na pequena mesa da cozinha enquanto ouviam os nomes das vítimas ao rádio, ambos cansados de tudo, por culpa minha que arrastei todos. Puxei uma cadeira e encarei ambos.
- Voltem para suas famílias e fiquem com a ordem. Ambos me olharam assustados.
- Está realmente louco em achar que iremos nos separar agora Harry.
- Hermione perdemos muito até aqui, eu não posso e nem consigo fazer algo por nós no momento.
- Não vamos nos separar agora.
- Ron tem razão, iremos até o fim juntos.
- Estamos ao fim, não entendem, não sobrou absolutamente nada, eu irei terminar isso sozinho..

THE PETROVA KRUM || HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora