CAPÍTULO 63

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O caminho até Petrova foi de estremo silêncio, os rostos dos Krum, Katherine e Mattheo eram indecifráveis eles odiavam a ideia, mas ao mesmo tempo pareciam tentar aceitar.

Voldemort achou a ideia admissível vendo que poderia passar informações dos próximos atos  de Kirigan a ele e seus seguidores.

Ele com toda a certeza teria conflitos com Bokova.

Algo chamava minha atenção, Elizabeth possuía um olhar tenso, ela não se abalou havia aceitado isso desde nossa conversa, enquanto Alice estava serena, como se nada tivesse acabado de acontecer.

Retirei aquele peso de minha cabeça e entreguei a Alice vendo que Elizabeth estava ocupada dialogando com Voldemort e Niklaus, assim como todos que estavam no hall do palácio.

- Entregue a Elizabeth. Quando iria me virar para sair e ir finalmente embora para casa escutei sua voz insolente.

- Parece que finalmente ganhou tudo o que queria.

- Como?

- Poder e uma pessoa que tenha seu sangue.

- Não diga como se fosse minha escolha.

- Então não diga como se não pudesse se beneficiar. Idiota.

- Sabe Alice tudo isso estaria resolvido se você conseguisse manter as pernas fechadas. Ela me olhava com ódio.

- Meu maior arrependimento foi não ter lhe abortado.

O descontrole sempre foi meu companheiro e nessa hora não seria diferente, quando percebi empurrei seu corpo que estava próximo da parede e agarrei em seu pescoço, a vadia simplesmente riu.

- Influenciada pelo papai. Se referia a quando lutei com ele nesse mesmo lugar.

Apertei forte seu pescoço enquanto meus olhos começavam a se escurecer e minha mente se fechar.

Katherine me puxou para trás até que minhas mãos estivessem livres de seu corpo, então percebi que todos na sala encaravam nosso showzinho de mãe e filha.

- Vocês duas enlouqueceram de vez. A voz autoritária de Elizabeth fazia eco.

- Tal pai tal filha. Alice dizia massageando seu pescoço.

Todos ficaram pasmos com as referências de assuntos de interesse delicado, meu pai estava prestes a interferir quando eu comecei a destilar meu veneno.

- Não duvido nada que ela esteja do lado dele, tudo por atenção visto que a mãe sempre preferiu a mim e o pai a Katherine.

Não esperei qualquer resposta e sai sozinha rapidamente do palácio, não iria para casa estava cansada dessa energia pesada em minha mente, aparatei no prédio onde ficava o planetário de meu avô.

O único lugar capaz de me manter minha sanidade, eu não fazia a mínima ideia do que poderia acontecer com minha vida a partir de uma semana, estava literalmente no escuro observando as constelações e me lembrando do porquê eu ainda faço escolher tão idiotas, eu precisava proteger o máximo de pessoas possíveis e para isso eu iria me afastar de ambos.

O que mais fazia minha mente se culpar era a ideia de não ter medo algum do desconhecido, eu estava curiosa, não sabia nada sobre meu sangue paterno e se alguns demônios em minha mente fossem a resposta para isso eu iria a fundo.

Após poucas horas tentando me acalmar e evitar lembrar que a única que deveria me amar e apoiar acabou de dizer que eu seria melhor morta.

Nada disso me afetada por muito tempo, não foi a primeira vez a escutar isso e não seria a última.

THE PETROVA KRUM || HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora