𝗱𝗮𝗻𝗴𝗲𝗿𝗼𝘂𝘀 𝗹𝗶𝗲𝘀 • 𝘴𝘱𝘳𝘰𝘶𝘴𝘦𝘩𝘢𝘳𝘵

CHAPTER 01

LILI REINHART

— Droga!

Esta noite foi a mais confusa de todas e o barulho sempre parecia aumentar assim que eu adormecia. Depois
que algo me acorda, eu demoro muito para adormecer novamente.

E a situação piora quando o meu chefe maluco e gostoso, resolve encher meu telefone de mensagens e chamadas.

Definitivamente, eu odeio Cole Sprouse.

É como um soco no estômago ao pensar nele, com certeza ele é a pessoa mais mimada e egocêntrica que eu conheço. Infelizmente ele ainda é meu querido chefe.

Para piorar eu ainda estou no meio de uma situação patética e um tanto constrangedora para um pessoa que odeia o próprio chefe.

Eu mencionei que Cole é quente como o inferno? Eu evito ele na maioria do tempo dentro da empresa mas é difícil
não olhar para seu rosto esculpido com seu queixo perfeitamente colocado sobre sua mandíbula angular.

Saber como ele era não me ajudava nessa situação, porque sim, eu estava aborrecida por ele estar me infernizando as três da manhã. A própria imagem dele irritado por eu rejeita-las era suficiente para me manter acordada e talvez exitada.

Então aí está, minha situação patética.

Quando me dei conta que Cole estava realmente me ligando no meio da noite consegui sentir um pouco de preocupação e resolvi atendê-lo para acabar de uma vez com essa situação.

— Alô? Senhor Sprouse?

— Graças a Deus! Reinhart onde você enfiou o celular? Eu te liguei nas últimas duas horas!

Babaca.

— Senhor Sprouse eu não sei como funciona sua escala de sono mas eu geralmente durmo durante a madrugada.

Respondi deixando a amargura na voz evidente, talvez ele se tocasse de que está sendo um tremendo idiota.

— Desculpe...eu preciso de ajuda e por mais que você seja irritante e ranzinza eu não consigo pensar em ninguém além de você.

— Se quiser minha ajuda terá que esperar até amanhã, são três da manhã e eu não posso ajuda-lo agora.

—  Você está no seu apartamento?

Respirei fundo pela insistência de Cole do outro lado da linha e me forcei a responde-lo.

— Não senhor, eu durmo em baixo da ponte se Los Angeles e sinto muito por não poder lhe ajudar.

— Eu chego em cinco minutos, não durma de novo.

Foi a última coisa que que ouvi antes do pib encerrando a ligação.

Fechei meus olhos por alguns estantes mas o som do interfone na sala me chamou atenção; me arrastei da cama e fui atender Cole com a pior cara que pude.

Mesmo irritada, não pude deixar de observar como ele estava bonito como sempre. Hoje ele usava um casaco de camurça cor de creme com gola de lã. Seus olhos azuis, que se destacavam contra sua pele bronzeada, cintilavam sob as luzes do meu apartamento, que também realçavam o tom de seu cabelo loiro escuro.