𝗱𝗮𝗻𝗴𝗲𝗿𝗼𝘂𝘀 𝗹𝗶𝗲𝘀 • 𝘴𝘱𝘳𝘰𝘶𝘴𝘦𝘩𝘢𝘳𝘵

CHAPTER 05

COLE SPROUSE

Minha mente demorou cerca de alguns segundos para processar as últimas horas. Não bebi tanto na noite anterior mas a quantidade ingerida foi suficiente para me deixar com uma leve dorzinha de cabeça.

O dia foi enjoativo e tedioso, fiquei no apartamento olhando para as paredes brancas. Entretanto, meu  apartamento é o melhor lugar que existe. Tem vista para o Central Park, uma sala enorme com sofás grandes e gostosos de cair com uma cerveja na mão e passar o dia. E foi isso que fiz.

Até me lembrar que poderia arrumar uma desculpa esfarrapada para ir até Lili. Sorri vagamente ao me lembrar dela ontem em nosso jantar.

Eram exatamente sete e meia quando peguei um dos carros na garagem e fui até o seu apartamento.  

Merda! Se eu não parasse de agir assim iria deixar evidente que sentia uma atração por ela.

Antes mesmo de tocar sua campainha entrei em um dilema mental, eu deveria voltar para casa? Afinal, que diabos eu vim fazer?

Antes mesmo de eu poder piscar a porta foi aberta por Lili.

Eu juro pela alma da minha avó que iria voltar para casa, mas quando eu vi ela vestindo apenas uma camisa larga com as pernas expostas e o bico dos seios durinhos por debaixo do tecido.

Controle a droga do pau, Sprouse!

- O que tá fazendo parado aqui? - perguntou com um olhar risonho ao me  ver parado que nem idiota em frente a sua casa

- Vim ver você - respondi rapidamente e me arrependi pelas palavras sinceras, Deus! - Quer dizer, vim falar com você sobre algo que não falei ontem no jantar.

- Ah, entre.

Praguejei quando a deixei passar na minha frente, talvez ela não percebesse mas a grande blusa levantava um pouco a cada passo gracioso, deixando parte da bunda exposta.

Ja me peguei pensando nela de quatro com aquele bundão pra cima, penso em como posso segurar os cabelos dela e meter com todo vigor por trás enquanto ela...pare já com isso Cole, não estrague as coisas.

- Então, o que quer falar?

- Na verdade, Lili - sorri envergonhado - Eu não tinha nada de melhor para fazer e não tinha ninguém...desculpa, eu pensei que poderia vir até aqui.

Lili caiu em uma risada histérica me deixando cada vez mais constrangido.

- Tudo bem, eu vou indo - dei as costas mas antes mesmo que eu chegasse a porta Lili me parou

- Não vai - respirou fundo contendo a risada - Pode ficar comigo, só achei engraçado um cara como você não ter amigos.

- Bem, eu realmente não tenho...no momento eu só tenho você.

- Acabou de dizer que sou sua amiga? Ora ora, parece que eu deixei de ser a velha ranzinza no corpo de uma garota de vinte e cinco.