CHAPTER 08

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LILI REINHART

No fim de semana após nossa viagem, forcei-me a me vestir bem, apesar de sentir que o mundo estava prestes a acabar.

Era a noite que eu temia.

A última noite antes que eu e Cole cortassemos qualquer relação informal. O feriado passou rápido e por mais que a angústia em meu peito estivesse ali, eu me sentia aliviada.

A família de Cole foi tão adorável quanto eu pensei, o clima estranho presente entre nós se rompeu após conversarmos na madrugada fria e chuvosa. Encaramos as coisas como adultos fazem e no fim tudo se resolveu.

Era hora de deixar o passado para trás e esquecer de que um dia o senhor Sprouse e eu tivemos algo. Aliás, ele voltou a ser o "senhor Sprouse'.

- Rezo para que próxima vez que vierem nos visitar, você esteja com um netinho ou uma netinha no ventre, querida. - disse Melaine.

Tadinha, mal sabe que não terá próxima vez.

- Aposto que sim, não é amor? - falei olhando para Cole que me abraçava por trás.

- Sim, esperamos que isso aconteça. - disse me acariciando.

A despedida foi um tanto emocionante, eu sentiria falta deles. Nunca mais os verei e me deixa um aperto no coração saber disso.

{...}

- Eu te devo um favor. - disse Cole.

Havia umas duas horas desde que chegamos em Nova York. Eu o convidei para entrar e aproveitar nossa última noite antes de agirmos como chefe e secretaria para sempre.

- Você me fez esse favor - sorri - na noite do meu aniversário.

- Lili eu não quero voltar a ser aquele cara frio e arrogante com você. Temos uma amizade ainda?

- Não sei se isso vai dar certo. - me repreendi quando senti lágrimas se formarem em meus olhos - Me sinto tão estúpida, é que...antes de irmos para cama eu me peguei gostando da sua presença. É confuso e frustrante saber que depois do natal vamos voltar a ser Srta.Reinhart e Senhor Sprouse. Isso é péssimo. E sinto muito não conseguir lidar com isso melhor. Eu não queria mostrar isso.

Fechei os olhos, lamentando ter deixado minha vulnerabilidade escapar. Então eu senti suas mãos
envolverem meu rosto. Meus olhos se abriram, apenas para fechar novamente com a sensação de sua boca quente em meus lábios. Eu devo ter parado de respirar por um segundo.

Minhas pernas estavam fracas enquanto eu derretia nele. Quando me dei conta de que isso estava realmente
acontecendo, eu abri mais minha boca, deixando sua língua entrar e lembrando muito bem como ela era em outras partes do meu corpo. Mas apesar da intimidade daquela noite, este
momento foi diferente, mais apaixonado do que sexual. Eu o provei pela primeira vez, respirando-o como oxigênio. E eu não conseguia o suficiente.

Ele sacudiu a língua para abrir ainda mais minha boca. Seu peito pressionado contra o meu. O coração de Cole batia forte enquanto nossas línguas circulavam em uma competição frenética. Eu levantei minhas mãos e as coloquei em volta de sua cabeça, puxando-o mais para dentro de mim e inalando seu cheiro inebriante.

𝗱𝗮𝗻𝗴𝗲𝗿𝗼𝘂𝘀 𝗹𝗶𝗲𝘀 • 𝘴𝘱𝘳𝘰𝘶𝘴𝘦𝘩𝘢𝘳𝘵  Onde histórias criam vida. Descubra agora