CHAPETER 16

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MARATONA 3/?

COLE SPROUSE

O relógio no criado mudo ao lado da cama marcavam oito da manhã. Observei o corpo esbelto e nu de Lili deitado sobre o meu.

Seu rosto sereno agora carregara uma cor corada, meu peito apertou ao lembrar de sua imagem chorando em meus braços, achei que não precisava do perdão dela, mas a sensação leve e quase eufórica no meu peito naquela manhã mostrava o contrário.

Cuidadosamente afastei-me dela e caminhei até seu banheiro para uma chuveirada que demorou menos de cinco minutos. Quando me vesti fui até a cama para dar um beijo em Lili.
Inclinando-me sobre ela, encostei os lábios em seu rosto. Naquele momento, ela abriu os olhos.

- Oi. - disse com a voz rouca.

- Oi, você. - disse eu, estendendo a mão para tirar os cabelos de seu rosto. Que merda, ela me afetava. Lili me afetava de uma forma que nenhuma garota deveria conseguir.

Finalmente poderei esclarecer tudo com ela, queria mais do que nunca tê-la ao meu lado. Mas para meu desgosto e pavor ela pareceu voltar a realidade.

Lili piscou algumas vezes e vi seu sorriso sonolento desaparecer quando ela se lembrou de que aquele dia não era um dia normal. Não estavamos conversando casualmente depois de fazermos sexo matinal de reconciliação, era diferente.

Talvez ela ainda estivesse com raiva, e naquele momento, implorei mentalmente para que ela não me mandasse embora, não antes de me deixar contar meus planos.

Todos os traços de sono desapareceram de seu rosto quando ela se sentou e encarou-me, sem se importar com o cobertor que caiu e expôs o corpo nu.

- Talvez devessemos conversar sério. Quero te ouvir antes de fecharmos esse ciclo.

Tentei manter os olhos afastados dos seios medios e redondos. Sentei-me na cama ao lado dela e peguei sua mão, massageando-a de leve. - Fechar ciclo? Do que você está falando, Lili?

- Vou cortar qualquer tipo de relação com você. Não posso mais fazer parte disso.

- Que merda é essa? Não vamos acabar com o que temos. - minha voz saiu esganiçada e eu tenho certeza que meu rosto estava pálido.

Lili suspirou parecendo calma, sua voz neutra geralmente me acalmava, mas nesse momento eu estava desesperado com a possibilidade de perde-la.

- Nós vamos, precisamos disso. Sei que você gosta do que temos mas eu não posso mais me machucar dessa forma. Você é um cara de casos passageiros e eu acredito no amor, Cole. Quero alguém que me ame e não um caso de uma noite.

Passei as mãos nos cabelos e me sentei na frente dela. - Eu juro por Deus que vou virar a porra da sua sombra se você resolver me torturar daquela forma de novo, eu mal sobrevivi nesses seis dias sem você. - disse - Lil, eu preciso de você.

- E eu preciso de espaço! - disse se levantando e levando consigo o lençol para envolver seu corpo nu.

- Você não pode simplesmente dizer que está apaixonada por mim e ignorar isso.

Me aproximei dela que deu dois passos para trás afim de se afastar, noto que ela se retesa imediatamente.

É impossível ficar tão perto dessa mulher, fitando esses olhos azuis e não tocar na pele alva levemente rosada. Caralho! Eu estou tão caído por ela. Meus dedos tocam a maçã do seu rosto.

- Como vão ficar as coisas? - insisto.

- Quero que embora. - pede sem olhar nos meus olhos.

- Não quer. E eu não vou.

Falo curto e grosso, soei tão decidido que por um segundo senti receio em tê-la assustado.

Lili desvia sua atenção mais uma vez e caminha até a porta. - Onde você vai?

- Vou te dar cinco minutos para sair do meu apartamento.

- disse que vou sair quando estivermos entendidos.

Falei a seguindo.

- Entendidos? Faça-me rir. Por que não muda a frase e diga que vai embora daqui quando eu estiver sob suas vontades? Você não pensa em mim e não vamos nos entender se você não me dá o espaço que preciso.

- Se eu estou teimando é porque estou pensando em nós dois. Se eu deixar que apenas você tome decisões, não chegaremos a lugar algum. Se eu tivesse te dado poder de escolha desde o início, ou não tivesse insistido para termos um caso...nós nem teríamos transado. E sobre nosso sexo você não pode reclamar. Não é mesmo, Lili?

Digo com um sorriso de canto a provocando e a vejo ficar boquiaberta.

- Você me persuadiu a isso, seu cretino desgraçado! Minha vida era muito melhor antes de você entrar nela.

- Eu persuadi você? Não é isso que pareceu em todas as vezes que você me pedia para te foder gostoso. - como um leão prestes a atacar sua presa, eu andei até ela.

Lili é esperta, sabe que se eu a pegar acabariamos na cama, então vejo ela correr. Olho para os lados à procura de um jeito de pegá -la.

Deixo o sofá entre a gente, mas não consigo desviar da mesinha de centro e acabo entrando no corredor atrás dela, vejo uma porta que deve ser do banheiro e lá estava Lili, fingindo de mim.

Antes dela conseguir fechar lá dentro, eu empurrei a porta e consegui me arrastar para dentro a tomando em meus braços.

- Vamos fazer o certo, Lil. Não quero ir dormir pensando que estou fazendo você sofrer.

- Quem disse que eu estou sofrendo? - disse irritada enquanto estapeava meu peito.

- Eu deduzi, se você está apaixonada por mim e não me têm por perto...naturalmente vai sofrer.

- Sprouse!

Olhei em seus olhos e abaixei a cabeça para lhe dar um beijo rápido. É apenas um beijinho, mas quando eu sinto
novamente os lábios macios, sinto o  corpo de Lili reagir. Ótimo.

Ela começou a perder forças, como
as mocinhas fracas dos romances. Eu fico inerte, olhando fixamente os lábios dela. Sedento para provar mais, entretanto, preciso que ela me deseje, que me peça para fazer isso.

- Não adianta tentar acabar com isso. É mais forte que nós dois. - sussurro contra seus lábios.

Lili vagueia seu olhar por meus lábios e logo eu anúncio. - Vou beijá-la, não lute.

Assim desco novamente o rosto em sua direção sentindo a boca receptiva e macia.

Vou ter Lili de volta, custe o que custar.

𝗱𝗮𝗻𝗴𝗲𝗿𝗼𝘂𝘀 𝗹𝗶𝗲𝘀 • 𝘴𝘱𝘳𝘰𝘶𝘴𝘦𝘩𝘢𝘳𝘵  Onde histórias criam vida. Descubra agora