Feiticeira? Eu?!

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Acordei no outro dia, tomando coragem para levantar da cama, sabia que eu teria que lidar com críticas, comentários, e coisas que eu não estava nem um pouco afim de ouvir. Aliás, a noite passada foi a pior da minha vida! Ou não...

– Bom dia filha... Como você se sente? - perguntou  Lupin que estava do meu lado segurando uma xícara de café.

– Estou bem pai... obrigada. - tomei o café e me levantei da cama para ir me arrumar.

– Filha... se quiser ficar por aqui hoje... a gente entende, você deve estar muito sobrecarregada.

– Eu estou bem pai! Não se preocupe. - sorri para ele.

Me arrumei em questão de minutos, vestindo o mesmo uniforme de sempre...

Sai do quarto, que ficava dentro da sala onde Lupin dava aula, e fui para o salão principal

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Sai do quarto, que ficava dentro da sala onde Lupin dava aula, e fui para o salão principal.

"Que não tenha ninguém nos corredores!" "Que não tenha ninguém nos corredores!" - era o que eu dizia para mim mesma indo para o salão principal.

Mas a poucos passos que eu dei ao sair da sala, Draco passou por mim. Me ignorou, mal olhou na minha cara, não demonstrava preocupação.

– Draco... - chamei ele.

Ele apenas olhou para mim, e seguiu em frente. Pelo visto meus próximos dias seriam tensos...

Cheguei no salão principal e fui me sentar mais afastada de todos, sem saber o que passava na cabeça deles.

– Ei Anna! - Cedrico disse vindo até mim.

Ele me abraçou.

– Como você está? Está tudo bem? Sinto muito pelo o que aconteceu! - ele dizia isso de forma carinhosa e preocupado. Segurava meu rosto, olhando cada detalhe, como quem estivesse sempre ali para me proteger.

– Eu estou bem... só tentando raciocinar direito ainda o que aconteceu... - sorri para ele.

– Podia ter conversado comigo antes sobre, Anna.

– Não queria preocupar ninguém...

Ele segurou minha mão fazendo carinho, e tomou café da manhã ao meu lado. Cedrico era aquele tipo de amigo leal, que gosta de ajudar, que cuida, o melhor amigo que alguém poderia ter.

– Muitos se viraram contra mim agora...

– Infelizmente alguns... Harry deve ter convencido o pessoal da Grifinória que você é a culpada pela morte dos pais dele.

– Sinto em dizer que infelizmente eu sou.

– Não pense assim Anna!

– Até Sirius, quando viu o que eu sou capaz de fazer...

– Controlar o basilisco?

– Exato... até ele me olhou com desprezo, sabe, é como se aquele amor paterno que ele sentia por mim, tivesse ido embora...

O Enigma de Anna BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora