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Louis William...
19 de Novembro
Harry me enviou uma mensagem de texto essa manhã com o resultado da noite passada, a pele branquinha e leitosa estava inchada pela marca de minha mão, no fundo da imagem seu quarto estava escuro e ele provavelmente de joelhos na cama, Francesca ainda estava na casa da minha mãe então uma de minhas mãos desceu por meu corpo e a outra digitava palavras obscenas em uma conversa que foi apagada horas depois.

Tomei uma ducha de água gelada e analisei as marcas em minha nuca e braços e rezei para que nenhum dos meus irmãos reparassem nisso, mamma me mataria e essas crianças percebem literalmente tudo.

-LouLou! -as gêmeas não estavam em casa ontem quando deixei Titi aqui, mas com as horas de distância já era o horário do almoço e lembro-me que nossa mãe nunca nos deixava passar do horário do almoço na casa de amigos, Dais correu até meu carro e se jogou em um abraço , elas já são adolescentes agora, mas em meus braços continuam sendo minhas princesinhas -Nós não sabíamos que você e Franci viriam, poderíamos ter ficado em casa ontem a noite.

-Amorzinho, oi, eu só vim deixar a Titi ontem, onde vocês foram?

-Fomos a casa da Ally, onde você foi?

-Fui sair com alguns amigos de trabalho, pirralha, não faça esse rostinho curioso para mim. -Daisy grita quando eu a pego no colo e caminho pelo canteiro até a entrada de casa a balançando de um lado para o outro -Mamma não te ensinou a deixar de ser intrometida?

-Mamma, manda o Louis parar! -ela se debateu em meu colo até que eu a largasse no chão e o escândalo desnecessário da minha irmãzinha fez com que Doris e Ernest corressem até nós.

-Acho!

-Ernie, maninho!

-ACHO!

Os dois bebês me fizeram sentar no chão da entrada e enquanto uma tenta me contar do novo conjunto de laços que as irmãs a compraram o irmão mostra a bola de futebol infantil que o comprei no aniversário dos dois esse ano, a casa de mamma é sempre cheia de crianças procurando por mim e amo isso, passaria todas as tardes aqui se pudesse.

-Sabe que essa casa não é tão barulhenta assim quando meu mais velho não está? -nossa mãe finalmente foi verificar o motivo da gritaria, com minha neném parecendo um feijãozinho encolhida em seu peito, eu me levanto para que ela não tenha que se agachar e ela deixa um beijo em minha testa -Como foi ontem, ursinho?

-Foi bom, todos nós nos damos bem, o que é um milagre, como está meu amorzinho? -mamma me entrega minha filha, que logo sorri para mim e agarra minha camiseta -Ciao Amore Mio, o papa sentiu saudade, você se comportou com a nonna e os titios?

-Como um anjinho, ela gosta da casa da avó dela, deveriam vir mais.

-Gostaria que tivéssemos tempo para vir mais, mamma, mas a senhora sabe com as coisas estão em casa com o filme e tudo mais.

-Tá legal, crianças deixem o seu irmão pelo menos entrar em casa, pelo anjo, ele já vai brincar com vocês. -continuo segurando a mãozinha minúscula de Doris e brincando com a minha filha enquanto caminhamos até a cozinha da casa, onde meus planos são de ajudar nossa mãe a fazer a mesa -Deveria checar sua irmã, Phoebe.

-O que aconteceu com ela?

-Não quer falar com ninguém, nem com a Daisy, desde quando chegou ontem a noite, deixou um beijinho na Francesca e se trancou no quarto, nem sequer tomou café da manhã.

-Dais? -minha irmã se levanta do sofá e caminha até a bancada da cozinha, distraindo Doris e Ernest no caminho para que eles não a acompanhem -Pode olhar a Titi enquanto o mano vai ver se a Phee está bem?

Italian summer (larry stylinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora