Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sԋιʋαɳι Pαʅιɯαʅ
Ficamos em silêncio por alguns minutos dentro daquele carro quando Noah estacionou em frente a minha casa. Sinto ele pegar em minhas mãos fazendo com que eu o encare.
— Vou dizer ao pessoal que ocorreu um imprevisto e que não conseguirei ir hoje, irei ficar aqui com você.
— Não. - Balanço a cabeça negativamente. — Você sonhou muito com isso, vai ser seu primeiro show com seus amigos, não faça isso por mim, irei ficar bem.
— Mas Lil...
— Urrea. - O corto antes dele terminar a frase. Ele arregala aqueles olhos claros. Quando eu dizia seu sobrenome ele sabia que não adiantaria argumentar ou me fazer mudar de ideia.
— Então quando acabar posso vir aqui, dormir com você ? - Pergunta fazendo com que eu balance a cabeça positivamente. Sorrindo, Noah se aproxima para me beijar mas para no meio do caminho. — Amor.
— O que foi ? - Sussurro e olho para trás na direção em que ele olhava, minhas amigas estavam ali encarando o carro preto de Noah. — Droga, coloca o capuz, rápido. - Fazendo o que eu pedi, Noah está tentando se esconder. — Te espero mais tarde. - Saio do carro rapidamente. E em seguida ele sai cantando pneu pelas ruas.
— Quem era ? - Heyoon pergunta sorrindo.
— Uber. - Digo disfarçando e abraçando Sina.
— Sabia que não se deve andar na frente com o motorista certo ? Ele pode tentar fazer algo com você. - Hina cruza os braços. — Não faça mais isso.
— Tá bom mãezinha. - Reviro os olhos tirando as chaves do meu bolso e abro a porta de casa. Meus pais estavam trabalhando, então estávamos sozinhas. — O que devo a honra de suas visitas ?
— Precisamos conversar sobre nossa amiga Any. - Sina senta sobre a cadeira da cozinha. — Faz dias que ela não vai pra faculdade.
— Eu ligo pra ela e é sempre uma desculpa diferente. - Heyoon murmura.
— Sabemos que Any sempre foi quietinha e na dela, talvez ela não queira falar sobre o que está sentindo. - Digo encostando no balcão. — Mas talvez a gente devia visitá-la. Talvez precise de nós.
— Não sei gente, se ela está quietinha assim, não quer que ninguém se intrometa. - Hina nos olha. — Podíamos mandar uma cesta, com um cartão, sendo assim ela percebe que pode contar conosco.
