23

215 26 1
                                    

                           Sԋιʋαɳι Pαʅιɯαʅ

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sԋιʋαɳι Pαʅιɯαʅ

— Eu disse... eu avisei. - Minhas mãos tremiam de uma forma inexplicável. O cinto nem conseguia ficar encaixado direito.

— Você precisa se acalmar okay, ela está bem, nada de ruim...

— Pare de usar sua psicologia comigo, não estou nem aí pra ela agora. - Falo alto e nervosa. Sabia que tinha sido grossa o suficiente mas naquele momento não fiz questão de pedir desculpas.

Bailey estaciona em frente ao hospital, sendo assim, saio apressadamente do carro sem esperá-lo.

— Minha filha... onde está a minha filha. - Grito na recepção fazendo a mulher se assustar.

— Moça... ei... você deve... - A voz parou na metade, seu olhar sobre mim queimava. Estou sem ar. As lágrimas vão descendo do meu rosto de uma forma raivosa e ao mesmo tempo cheia de amor. — Shivani... - Ouço ele murmurar.

A minha visão estava turva pelas lágrimas que eu segurava, no momento me senti tão sobrecarregara que não pensei duas vezes em ir na sua direção dando socos em seu peito.

Ele não fazia questão de desviar e muito menos me fazer parar. Ele sabia que era o único jeito de eu me livrar da dor.

— Por que você fez aquilo comigo? - Digo sem forças e agachando sobre o chão fazendo o mesmo ir junto comigo e me abraçar. Todos viam aquela cena.

— Eu sinto muito... sinto muito. - Sua voz está trêmula. Noah segurava seu choro. — Me desculpe, por favor, me desculpe.

— Não. - Grito o empurrando e me levantando rapidamente. Bailey me segura pelos ombros. E antes que pudesse abrir a boca vejo uma mulher loira abraçando sua filha. Engulo seco. — Cadê a Luci? - Digo baixo.

— No primeiro quarto a esquerda. - A mulher diz me olhando.

— Shivani. - Noah tenta segurar em meu braço, porém ando o mais rápido possível para sair dali.

Porra! Porra! Murmuro em meus próprios pensamentos. Ainda quero socar a cara daquele homem. Ele construiu uma família... ele... Estava fraca, eu sentia isso.

Ao adentrar a sala vejo Luci acordada conversando com o médico que sorri ao me ver.

— Você é a mãe dela? - Pergunta me fazendo concordar. — Ela está bem, foi apenas um susto nada demais.

— Estou bem mãe, viu. - Luci tinha seu olhar penetrante sobre mim. Suspiro desabando e a abraço apertado. — Não fica assim, estou bem, estou aqui... Se não fosse pelo tio Noah...

— Fico feliz que esteja bem pequena. - Bailey murmura atrás de mim. Havia me esquecido dele.

— Obrigada tio Bay. - Ela o chama para o abraço também. — A bela está ai? Queria falar com ela.

— Vou chamar pra você. - Bailey sorri indo para o lado de fora.

— Por que está chorando ainda? - Luci pergunta.

— Por que? Você ainda me pergunta. - A encaro. — Eu disse que eu não queria que você fosse, por que não me ouviu? Qual o problema de filhos ouvirem suas mães? - Estou uma bola de sentimentos. — Poxa Luci se você tivesse me ouvido eu não estaria passando por isso agora...

— Mãe, eu só...

— Não! É sempre assim. Você não me escuta e quer saber, está de castigo, não quero saber. - Saio raivosa deixando com que a amiga entrasse na sala.

Passo pelo corredor onde todos estavam mas não dou a mínima apenas saio do hospital ficando na calçada. Minha cabeça girava e quando dei conta estou a quilômetros longe, chorando de uma maneira desesperadora. As lágrimas desciam como uma corrente sobre meu rosto.

Bato na porta e ouço passos ao lado de dentro.

— Filha? - Minha mãe está sem entender. Nem tento explicar, apenas a abraço continuando o meu choro.

Lying about dating. - > NOAVANI. Onde histórias criam vida. Descubra agora