Wakasa Imaushi

Capítulo I

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Estava caminhando para um dia de serviço no escritório de advocacia que tinha conseguido um emprego, tinha acabado de me formar na faculdade de direito mas a verdade que estava muito difícil entrar no mercado de trabalho, consegui esse emprego e não é dos melhores já que passo a maior parte do tempo servindo chá para meu chefe. Sinto que tudo que estudei foi um desperdício quando essas coisas acontecem, só que a verdade que meu chefe tinha um grande nome no mercado de trabalho e no direito criminal que era a área que sempre quis atuar, uma oportunidade que podeira ser bastante importante no meu futuro se me esforçar poderia conseguir subir na vida mas deveria me impor mais diante dele, para que meu chefe veja que não sou só uma garotinha que vai ficar debaixo da saia dele tenho que impor se quero consegui ser levada a sério, o problema que não tinha muita coragem.

Passando por uma praça aonde as plantas estavam sendo aguadas e a grama o cheiro de grama molhada e muito agradável, primeira coisa que vou fazer depois que conseguir pagar meu apartamento e investir em um carro esses saltos não foram feitos para andar, mais enfeites de tanto que são altos e bonitos só faltou serem confortáveis.

Talvez eu devesse ir de tênis para o serviço e chegando poderia trocar foi uma ótima ideia amanhã irei testar minha teoria, moro bem do lado emprego que consegui o fato de não ter que pegar metrô para trabalhar e um alívio mesmo que seja perto ainda fica longe quando você está de salto e andando. 

Chegando fui direto para a minha sala, era a menor sala de todo o escritório mas não importava eu tinha minha própria sala toda minha, me sentei na minha mesa e comecei a reservar alguns processos para meu chefe quando Julia bateu na minha porta, ela era a secretária de todos aqui tão eficiente, mas acho que ficava cansada com a quantidade de serviço que tinha que fazer, estava sempre correndo e entregando papéis para algum dos advogados.

_ O chefe, perguntou se você pode participar de uma reunião com ele.
Disse e depois saiu, sabia que não tinha perguntado se podia, ela que foi educada e colocou isso na frase quando me passou o recado.

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Na sala de reuniões esperando os clientes chegarem eu perguntei:

_ Porque me chamou?
Ele não fazia isso, e estava cheio de outros advogados disponíveis.

_ Esse negócio, e mais pessoal te chamei por que você vai manter segredos e ser discreta sobre o assunto.

Ele falou isso, porque meu chefe também era alguém muito próximo da minha família foi assim que consegui o emprego, não tenho orgulho de falar sobre isso mas era isso ou estar desempregada. O Senhor Cortez era um um nome espanhol, fico imaginando se já teve algum ancestral espanhol na sua família quando noto os clientes chegando.

Três homens entram na sala, jovens não deviam ter mais de trinta anos mas era nítido que eram delinquentes ou algo desse jeito, os cortes de cabelos as roupas e o estilo não tinha dúvida eram motoqueiros será que meu chefe está representante alguma gangue do submundo de Tokio imaginei isso porque sei o preço que ele cobra por uma consulta, então era óbvio que os rapazes tinha dinheiro. Se apresentando, o que parecia falar pelos três se chamava Akashi Takeomi, o que parecia ser uma muralha de músculos se chamava Benkei e Waka ele não se limitou a falar os nomes dele inteiro, o Waka o que parecia não querer estar ali, afinal seu semblante era de um tédio enorme.

Meu chefe e o Akashi fizeram um acordo, que nosso escritório ficaria responsável pelo jurídico da organização que eles falavam, na verdade saquei perfeitamente com certeza era uma gangue, por isso tão pessoal não eram clientes qualquer e pelo jeito se for mesmo uma gangue vão dar muito dinheiro ao Senhor Cortez, dinheiro ero o que esse homem mais amava no mundo, nunca construir uma família se dedicou a ficar rico e quanto mais rico ficava, mais e mais queria se tornar mais rico ainda. Como uma doença que se espalha devagar e depois você não tem controle ela sempre vai estar se expandindo até que te mata.

_ Essa é a s/N, confio totalmente nela afinal e da família, e como você pediu um advogado em tempo integral na sua disposição vou te disponibilizar ela.
Meu chefe disse:

_ Não tem outro?
Percebi que o Akashi me desprezou, olhei para ele como se fosse uma comida estragada.

_ Não.
Meu chefe falou com um tom áspero.

_ Tudo bem, ficamos com ela.
Ela falou e parecia que tava sendo vendida ou algo assim e ainda por cima vendida e não agradando o comprador.

Depois disso nosso chefe nos deixou a sós para que ficasse a parte, de tudo que já tinha sobre o organização deles e tudo que já tava rolando direito empresarial não era minha praia, mas algo me dizia que logo, logo eu conseguiria um criminal para defender tenho certeza que meus novos clientes não vão me decepcionar.

_ Vamos.
Ele disse e os três se levantaram, já tava chamando de rude mentalmente por não se despedir mas ele falou:

_ Anda, você não vai vim?

_ Pera, e para eu ir?
Fiquei confusa.

_ Tempo integral, lembra.
Foi Waka que falou comigo, foi a primeira vez que ouvi sua voz e combinava com tudo nele, esse homem era um mistério, não disse nem quatro palavras e já estou pensando em como é charmoso.

Segui eles um pouco atrapalhada com meus saltos enormes e esses homens andavam rápido demais, quando chegamos na garagem fiquei chocada não era possível estavam de moto todos os três, havia muitas coisas que tinha medo e claro que moto era uma delas, já tive vontade de andar mas estaria de calças botas várias roupas para se caso cair talvez ajudasse mesmo sabendo que não ia ajudar muito, não de saltos e com meu terninho preto lindo.

_ Sério, rapazes.
Olhando para as motos, com medo.

_ Você vai com o Waka, o mais certo da todos nós.
Akashi disse montando em sua moto e acelerando o outro fez o mesmo, só olhei para Waka montando em sua moto e comecei me aproximar devagar. Me entregou um capacete, não conseguia nem abrir a trava isso tava começando bem.

_ Deixa que eu arrumo em você.
Ele falou, e comecei a pensar que talvez tivesse tirando um pouco da sua paciência.

Depois dele colocar o capacete em mim delicadamente, tomei coragem e montei em sua garupa.

_ Agora você tem que me abraçar?
Ele falou, dando partida na moto.

Fiquei com vergonha mas o abracei, será que ele ia perceber que estava com medo. Provavelmente tinha que parar de tremer senão ia ficar óbvio que tava com medinho da moto. Para minha surpresa era tranquilo imagina muito pior o vento quase rancando a minha cabeça, mas tava tranquilo não era o fim do mundo só que tava apertando ele com tanta força com medo de cair ou sair voando.

Quando chegamos em um prédio grande, desci da moto primeiro notei outras motos no local depois que estacionou caminhou até perto de mim, eu o segui entrando no prédio e entramos em um elevador ele apertou para irmos para um andar no subsolo.

_ Passou o medo?
Ele ficava tanto em silêncio, que quando falava simplesmente do nada tava levando um susto atrás do outro, me fazendo parecer patética.

_ Não estava com medo.
Falei, como se fosse a verdade mesmo.

_ Fala isso para a marcas de unha que tenho certeza que deixou.
Ele falou me mostrando aonde eu apertei com força.

_ Desculpa.
Falei com vergonha, do que tinha feito quando estava com medo.

_ Tudo bem, não reclamo de uma garota bonita me arranhando.
Quando ele falou, o elevador abriu na mesma hora parecendo que não era um concidencia para a saída triunfal me deixando com tanta vergonha, já fui elogiada mas por alguém tão bonito era a primeira vez e era bom, bom demais.