Ocean eyes - P. Lahote

Especial 30K

Antes de tudo, eu so queria agradecer a todos que leram e comentaram, sem vocês essa fic n teria chegado até aqui!!!!

Agora, enquanto a fic da luninha nao chega, fiquem com esse gostonho da vida da familia Lahote!

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-- Luna, Emily! Na sala, agora! - A mãe gritou enquanto juntava os cacos do antigo vaso da sala.

-- Sim, mamãe? - a garotinha de cabelos castanhos escuros e olhos azuis estava em frente a outra garotinha, essa de olhos cor mel e o cabelo escuro como a noite.

Stella encarou as duas meninas em sua frente. Luna tinha feito dez anos na semana passada e Emily completaria seis no próximo mês.

A mulher indicou com o olhar os cacos em suas mãos, vendo a menor se encolher cada vez mais atrás da mais velha.

-- Qual das duas quebrou? Ou será que foi as duas? - Luna estufou o peito com indignação infantil, ela odiava quando a acusavam de algo que não tinha feito, mas ainda sim não entregou a irmã, seu senso de proteção era maior que seu orgulho, Stella percebeu.

-- Hora mamãe! E porque quebraríamos um vaso? Deve ter sido o papai - Por um segundo a mulher jurou ver um brilho atravessar rapidamente os olhos da filha, balançou um pouco a cabeça e falou novamente, dessa vez com a mais nova.

-- Emy, querida? - A garotinha saiu de trás da irmã, balançando as mãozinhas para frente e para trás em forma de nervosismo. - Tem alguma coisa para me contar?

-- O papai quebrou o vaso! - Stella prendeu o riso, sabia que se o marido estivesse ali aceitaria a acusação sem problemas, ele sempre estava do lado das princesinhas dele, mesmo que para isso ele tivesse que ir contra a própria esposa.

-- Ok - Disse derrotada - O papai quebrou o vaso.

-- Podemos ir brincar no jardim agora? Quero ver a Lulu fazer as plantas crescerem!

Stella acenou a viu as duas filhas correrem até a porta dos fundos, em direção ao jardim, se lembrando do primeiro dia em que a filha apresentou aquele dom.

No aniversario de um ano da pequena Emily, a filha mais velha ainda estava meio receosa, já que agora a atenção dos pais não era somente dela.

Naquele dia, Luna pediu comida ao pai e aproveitou para correr em direção a floresta enquanto estava sozinha. Foi desesperador. A alcateia passou horas procurando pela floresta, o cheiro da criança tinha sumido, como se ela nunca tivesse existido.

Quando estava quase anoitecendo, Stella sentiu uma pontada em seu coração, como se a própria floresta gritasse por ela. Deixou a filha mais nova com a amiga e adentrou o lugar, o vento frio a rodeou, como se cumprimentasse uma velha amiga.

-- Lulu? - Ela chamou, adentrando mais e mais na floresta, se virou assustada quando escultou um barulho atrás de si, mas relaxou ao ver seu marido em forma lupina. Paul se aproximou e encostou o focinho na bochecha da castanha. - Não é culpa sua. -Falou duramente - Pare de se culpar, não tínhamos como saber que ela ia correr para a floresta!

O lobo acenou com a cabeça e Stella voltou a andar, desfrutando do calor do animal ao seu lado.

Andaram por quase meia hora, sempre chamando pela filha, esperando pacientemente que ela respondesse de volta.