oito

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sol

— Bom dia Gabriela — disse ironicamente vendo a garota desesperada a minha frente andando de um lado pro outro

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— Bom dia Gabriela — disse ironicamente vendo a garota desesperada a minha frente andando de um lado pro outro.

— Bom dia o caralho Sol por que você não me chamou? —

— Eu te chamei várias vezes e em uma delas você literalmente jogou uma chinela na minha cara — respondi dando um gole no meu café.

— Porra a gente tá muito atrasada, vamo vem — ela disse pegando a mochila do sofá e dando uma última olhada no espelho.

— Gabriela — a chamei e ela me olhou — Seus sapatos — avisei e ela olhou para os pés descalços revirando os olhos e em seguida indo pra dentro o quarto.

— Gabriela — a chamei e ela me olhou — Seus sapatos — avisei e ela olhou para os pés descalços revirando os olhos e em seguida indo pra dentro o quarto

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— Que roupa bonitinha caloura, pena que não vai sobrar nada — Mount me disse ao me ver entrando na faculdade, ri e empurrei ele de leve.

Eu tava nervosa pro trote, mas ainda assim muito animada, nada melhor que beber e se sujar com desconhecidos né?

— Oi Sol — Thiago disse ao me ver e estendeu sua mão pra mim.

— Oi — falei segurando sua mão e sendo puxada pra um abraço.

— Calouraaa!! Você é de filosofia né? Vou te roubar desses mauricinhos do direito que agora você é nossa! — Rakin falou me puxando de Thiago que o olhou feio.

— Sol se você não quiser participar do trote pode me ligar que eu te busco no seu departamento — O moreno sussurrou pra mim.

— Relaxa Calango! Eu e o pessoal vamos cuidar bem da bonitinha —

— VOU ENCHER DE LEITE VOU TACAR PROS ALEMÃO, VÃO PEGAR BABADO PRA LARGAR DE SER CUZÃO! — Gritei no ritmo da música sentindo outro pote de tinta ser virado sobre mim, fechei os olhos esperando terminar de escorrer e sorri me limpando superficialmente

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— VOU ENCHER DE LEITE VOU TACAR PROS ALEMÃO, VÃO PEGAR BABADO PRA LARGAR DE SER CUZÃO! — Gritei no ritmo da música sentindo outro pote de tinta ser virado sobre mim, fechei os olhos esperando terminar de escorrer e sorri me limpando superficialmente.

Eu e mais uns trinta calouros do curso de filosofia estávamos naquele estado, cheios de tinta e de farinha de trigo, e também levemente embriagados.

— Hora do pedágios calouros! Façam fila — Um garoto que eu tinha descoberto se chamar Lucas gritou alto e assim fizemos.

O pedagio consistia em basicamente irmos todos sujos pro sinal pedir dinheiro.
Mas tava tudo bem por que esse dinheiro ia pra festa pra gente depois.

— Aí caloura, vem cá — um dos veteranos me puxou da fila e reparei no quanto ele era bonitinho — Deixa eu limpar você um pouco — e então ele investiu na minha boca.

Acho que na vida existiam vários momentos, e esses eram os certos pra pegar desconhecidos.

Foi um beijo rápido mas foi bem bom até, sorri pra ele e voltei pra fila do pedagio animada.

A fila foi andando e o carinha da caixa de som foi indo atrás junto com os outros veteranos que dançavam atrás de nós nos sujando mais um pouco.

Quando íamos passar pelo portão principalmente faculdade indo em direção a rua fui puxada de novo.

— Mas que merda por que não param de me puxar?! — disse antes de ver quem era — Thiago? Cê não tinha que tá no trote do direito? — perguntei.

— Vim ver como você tava — ele disse.

— Por que? — perguntei.

— Por que você é minha caloura Sol, eu te adotei — ele disse e eu o olhei confusa o fazendo rir — Relaxa, não é literalmente, eu só vou ter que cuidar de você até o final do ano, é uma tradição da faculdade — ele explicou.

— Não preciso que você cuide de mim — falei e ele sorriu.

— Vai pro seu pedagio, quando você voltar a gente se fala — ele disse colocando a mão na minha cintura e apertando de leve e então limpando minha bochecha de tinta pra dar um beijo alí.

— Vai pro seu pedagio, quando você voltar a gente se fala — ele disse colocando a mão na minha cintura e apertando de leve e então limpando minha bochecha de tinta pra dar um beijo alí

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