My Boy Is Dead

⁵°

[☀️]

No dia seguinte Jungkook prometeu ir buscar o Park depois do trabalho, e assim foi feito lá estava ele em frente a cafeteria esperando. O menor sorriu instantaneamente, algumas pessoas que estavam a sua frente acharam estranho o garoto estar sorrindo para o nada.

O menor mudou um pouco sua rota pois precisava comprar algumas coisas, e o melhor lugar para ir era a padaria que Jimin tanto amava, sempre falava dela para o maior.

Na entrada do estabelecimento uma moça, com duas crianças pedia por comida ou alguma ajuda em dinheiro, estavam em situação de rua. O menor entrou, comprou o necessário e um pouco mais. Jeon ficou encantado ao ver que o garoto havia comprado mais do que precisava para doar aquela família em condições precárias, enquanto todos simplesmente passavam direto e ignoravam Park Jimin fez diferente.
A mulher ficou muito grata. Enquanto o menor seguia seu caminho Jeon ficou parado olhando aquela mulher distribuir os alimentos ao filhos.

— Ei. – corre um pouco para alcançar o outro – Você gastou vinte dólares com aquela mulher...

— Sim...

— É sério isso...

— Eles estavam com fome Jungkook, não custa nada, eu consegui comprar tudo.

— Não... Você foi incrível... Foi a única pessoa que ajudou Jimin... Você é uma espécie de anjo ou sei lá?

— Me diz você, é o espírito.

Park deu risadas fofas.
Alguns passos depois, estavam em uma rua pouco iluminada e com poucas pessoas.

— Uh? – olha para trás – Jimin... Anda mais rápido.

— O que foi?

— Só anda mais rápido.

Park apressou os passos e aparentemente a pessoa encapuzada que o seguia também.

— Jimin vira a esquerda nessa rua.

— Mas por que? Não é caminho.

— Só faz por favor. – olha para trás –

O moreno virou a esquerda, e o encapuzado também. Em um momento Jimin tentou olhar para trás porém Jeon o impediu com uma ordem.

— Vira a esquerda de novo.

Park o fez, não havia mais tempo para dúvidas.

— Escuta Jimin, não entra em pânico, e não olhe para trás! Tem um cara te seguindo. – o menor se altera um pouco – Faz o que eu mandar, por favor eu vou te ajudar. Confia em mim. Pega seu celular e finge ligar para sua mãe, fale em voz alta.

Jimin tremia um pouco, tirou o aparelho do bolso e o pôs no ouvido, estava tenso.

— A-alô? Oi mãe... Boa noite...

— Diz a ela que já está chegando.

— Eu já estou quase em casa...

— Diz que vai avisar a seu pai também, desliga e depois finge falar com ele também.

— M-mãe... Eu vou ligar para o papai.... Avisar que eu estou perto de casa. Tchau.