My Boy Is Dead

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Por causa de seu emocional Park teve um pequeno surto de nervos e não pode ser liberado no dia, felizmente seria liberado na tarde do dia seguinte.

Provavelmente Jeon seria liberado somente a noite, então queria estar lá para receber o maior, que provavelmente iria direto para casa, e estaria lá o esperando cheio de amor para dar.
Estava ansioso para ver seu amado, tocá-lo, beijá-lo, sentir seu cheiro, o cheiro de Jeon o deixava louco de várias formas.
Jimin corria eufórico pela rua, pulando, cantando, parecia um louco de pedra. As pessoas a sua volta não entendiam, não entendiam que enfim iria encontrar seu grande e verdadeiro amor novamente. Lembrou-se da época que Jeon havia sumido de sua vida, todos os dias pedia a um Deus que nem se querer sabe se realmente existe, pedia todos os dias que seu amado retornasse logo para seus braços.

Se no céu, estivessem lado a lado, Park com uma passagem para o céu e Jeon com uma para o inferno, com certeza iria ao inferno com seu homem.

Agora em frente a porta com um sorriso largo procurava por suas chaves na bolsa, porém ao enfiar a chave a maçaneta começou a girar sozinha, seus olhos arregalaram, e se fosse Hoseok!? Deveria fugir!?

A porta foi aberta e Jimin desceu um pouco o olhar por falta de coragem, contudo, aqueles braços fortes cheios de tatuagens não eram de Hoseok, muito menos de Taehyung. Levantou rapidamente a cabeça e enfim, aquele sorriso, aquele maldito sorriso com dentes grandes.

— Guu...

O menor saltou em cima do rapaz que o segurou com muito carinho, giraram pela sala abraçados, ambos mantinham os olhos fechados, aquele momento era somente deles e de mais ninguém.
O rapaz colocou o menor no chão e deram um longo e romântico beijo, Jeon derramou uma lágrima, estava sentindo uma coisa tão forte que nem sabia explicar.

Jimin se separou do beijo e olhou com carinho para o rosto de seu amado, era lindo, alisou a bochecha do mesmo e sorriu grande. Sua felicidade não tinha preço.

— Você chegou em ótima hora, já estava indo te buscar onde quer que estivesse. – disse Jeon dando um selar rápido no menor –

— Ah é?

Ao virar um pouco Park congelou, sua alegria foi para casa do caralho quando viu aquelas duas figuras sentadas no sofá o encarando desacreditadas.

— Olha só pessoal? Não íamos precisar correr atrás dele pela rua afinal. – disse dando risada – Agora sim todos reunidos. Vamos brindar.

Jungkook começou a servir champanhe nas taças que estavam em cima da mesinha de centro.

— Uh só tem três! Vou pegar mais uma. Não demoro. – vai correndo para a cozinha –

— O que diabos você faz aqui!? Sua cara nem treme né seu sem vergonha! – disse Taehyung –

Jimin apenas não reagiu. Jungkook voltou animado e serviu a bebida. Segurou sua taça com um grande sorriso mais percebeu que era o único sorrindo. Olhou para os garotos que se encaravam, uma parte com ódio nos olhos e a outra parecia uma criança indefesa.

— Tá legal gente... O que quê tá pegando?

— Fala pra ele Jimin... – disse o Kim cruzando os braços –