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Ao chegar na delegacia Park esperou um pouco para então ser levado a uma sala onde ficaram somente ele, o policial que o abordou e o chefe de polícia. A autoridade maior logo o questionou.

— Boa tarde. – disse o rosado com um sorriso – Eu tenho provas de que Lucky é um criminoso assediador. Esta tudo aqui nesse pen-drive... – procura pelo mesmo na bolsa e o coloca em cima da mesa – Juntamente com essas fotos...

O homem pega o celular e começa a deslizar o dedo na tela, em um momento ele encara Park com a sobrancelha franzida, o garoto apenas sorria com os olhos vermelhos.

— E essa foto é? – vira o aparelho para o menor e pode-se ver uma foto sua fazendo biquinho junto a tela do computador –

— Eu quis registrar o momento em que acabei com ele.

— Senhor Park...

— Por favor olhe o pen-drive. Estão aí as provas... Qual é o problema de vocês!?

— Não estamos aqui para brincadeiras.

— E muito menos eu! Não passei momentos de horrores com aquele mostro pra chegar aqui com provas e vocês simplesmente me ignorarem!

— Como não ignorar um rapaz claramente drogado.

— Ele me drogou! Ora bola. Ele tem... Na gaveta. – faz um gesto de puxar com um som fofo – Então ele passou no dedo... Eu disse que não, mas ele não escuta! Eu disse não! Então eu tive que fazer... – sorri –

O homem respira fundo virando-se para o policial, em seguida lhe dá a ordem de trazer um notebook para que pudessem assistir os vídeos.
Os homens olhavam intensos para o aparelho.

— De fato...

— Pois é senhor... São provas.

— Não, como temos certeza de realmente são deles.

— Bom... Deveríamos averiguar, já que é a segunda denúncia do tipo envolvendo o rapaz. – disse o policial ajeitando a postura –

— Acho que sim... Mas primeiro... Você, o que lhe deu na cabeça?

— Meu namorado foi preso tentando provar, eu só quero justiça. Não é justo que alguém como ele fique a solta, e ainda mais depois do que eu fiz hoje, ele vai me matar se não o prenderem.

— E o que você fez?

— Eu me aproximei romanticamente dele, para poder entrar em sua casa, para dopar com remédio pra dormir, e então hackear o computador e pegar as provas...

— E por que está drogado?

— Eu já disse... Ele me drogou... Eu precisei chupar a porra do dedo dele ou então não sei o que ele faria comigo!

— Assédio sexual, um possível estupro de incapaz, drogas... Só falta um arsenal de armas. – disse irônico –

— Talvez tenha! Ou até pessoas mortas no porão! – disse o rosado –

— O que você acha? – olhou para o policial –

— Acho que ele diz a verdade senhor, e de qualquer maneira deveríamos averiguar.

 My Boy Is Dead Onde histórias criam vida. Descubra agora